Antropologia Social

Identidade judaica, sexualidade e gênero: uma abordagem das experiências das pessoas que lidam com essas questões na cidade de São Paulo (Brasil)

Esta pesquisa trata das intersecções entre identidades LGBTQ (Lésbicas, gays, bissexual, travestis, transexuais e queer) e judias no contexto brasileiro, especificamente na cidade de São Paulo. A metodologia é de caráter qualitativo, combinando uma abordagem histórica e etnografia, lançando mão de recursos como observação participante e entrevistas semiestruturadas. O objetivo geral do projeto é compreender as articulações entre identidade judaica e gênero e sexualidade em termos de formação de identidades coletivas e comunidades.

Chefes, aldeias e suas histórias: memória e política no Alto Xingu

Essa dissertação visa descrever possíveis enlaces entre memória e política a partir do modo como pessoas e suas histórias estão circulando pelo território indígena do Alto Xingu. Seu ponto de partida etnográfico é uma pequena aldeia Kalapalo, onde vivem pessoas provenientes de diferentes etnias da família linguística karib.

Os caminhos do MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin)

Esta pesquisa tem como tema o fenômeno da “arte indígena” – isto é, os processos pelos quais produções indígenas de diversas naturezas têm sido caracterizadas como arte e passado, assim, a ocupar novos espaços e envolver novos agentes. O foco deste projeto incidiu sobre um coletivo indígena em particular, os Huni Kuin, e seus respectivos artistas e obras, agrupados em torno do grupo MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin).

Cachoeira & a inversão do mundo

Cachoeira é uma cidade do Recôncavo Baiano cheia de histórias. Durante o período colonial, chegou a ser o segundo principal porto do Brasil. É uma terra de movimento. Nela, escutamos a todo tempo que tudo tem um fundamento por trás. Esse fundamento não se explica, se sente: o candomblé e suas presenças informam o cotidiano das pessoas. Orixás, inquices, caboclos são presenças donas das pedras do rio. Das esquinas da cidade. Das praças, matas, encruzilhadas. Só não vê quem não quer.

Agitadoras Callejeras: alianças autônomas e as palavras em movimento das Mujeres Creando

Esta dissertação tenta compreender o feminismo “autônomo” mobilizado pelo movimento Mujeres Creando no cenário político contemporâneo da Bolívia, desde sua criação em 1992 até os dias atuais. Uma vez que a vida cotidiana das mulheres é acionada no discurso do coletivo como primordial para a sua prática política, entendo que as trajetórias das integrantes são parte constitutiva na construção da identidade do grupo e, portanto, estarão presentes nesta narrativa.

Nação e pós-socialismo: Uma etnografia das transformações recentes na Voivodina

Esta tese tem como objeto a reconfiguração do espaço político, econômico e nacional na antiga Iugoslávia após a queda do sistema socialista e o fim violento da própria federação. Trata-se de um estudo etnográfico realizado em Maradik, uma localidade da Voivodina (província ao norte da Sérvia, na ex-Iugoslávia) onde convivem sérvios, húngaros e croatas, sendo que estes dois últimos grupos são ao mesmo tempo cidadãos sérvios, mas que nacionalmente se definem como membros de nações diferentes da estatal.

Nação e pós-socialismo: Uma etnografia das transformações recentes na Voivodina

Esta tese tem como objeto a reconfiguração do espaço político, econômico e nacional na antiga Iugoslávia após a queda do sistema socialista e o fim violento da própria federação. Trata-se de um estudo etnográfico realizado em Maradik, uma localidade da Voivodina (província ao norte da Sérvia, na ex-Iugoslávia) onde convivem sérvios, húngaros e croatas, sendo que estes dois últimos grupos são ao mesmo tempo cidadãos sérvios, mas que nacionalmente se definem como membros de nações diferentes da estatal.

AUTONOMIA E INTEGRAÇÃO ECONÔMICA: O CASO U’WA

Na Colômbia a autonomia tem sido bandeira e demanda dos processos de luta e reivindicação indígena muito antes de declarada a nova carta constitucional. Quando, em 1991, a carta é finalmente expedida, são atendidas muitas das demandas dos povos indígenas, entre elas é reconhecida a autonomia para a gestão de seus interesses. Como parte essencial deste reconhecimento, os povos indígenas começam a participar nos ingressos correntes da nação por meio das transferências orçamentárias e da sua posterior inclusão no Sistema Geral de Participações (SGP).