Esta pesquisa tem como tema o fenômeno da “arte indígena” – isto é, os processos pelos quais produções indígenas de diversas naturezas têm sido caracterizadas como arte e passado, assim, a ocupar novos espaços e envolver novos agentes. O foco deste projeto incidiu sobre um coletivo indígena em particular, os Huni Kuin, e seus respectivos artistas e obras, agrupados em torno do grupo MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin). Buscou-se investigar, problematizar e compreender as concepções de arte mobilizadas por estes artistas indígenas e verificar como os integrantes do coletivo, assim como os objetos produzidos por eles, se inserem tanto em seus contextos de “origem” quanto de circulação. Tratou-se, portanto, de fazer etnografia com os Huni Kuinem seu envolvimento com a recente produção que tem sido categorizada como arte, buscando, sobretudo, focar e seguir os artistas e os objetos artísticos (quadros e desenhos, em sua maioria) em suas circulações por redes complexas de trocas e significados. Pretende-se, assim, contribuir para a descrição e análise de um fenômeno ainda pouco estudado no Brasil e avançar na compreensão das formas expressivas das Terras Baixas da América do Sul, em especial em contextos de transformação e em contato com sociedades não indígenas.
Os caminhos do MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin)
Data da defesa:
terça-feira, 9 Outubro, 2018 - 17:00
Membros da Banca:
Antonio Roberto Guerreiro Junior - Orientador
Elsje Maria Lagrou - Membro Externo
Maria Suely Kofes - Membro Interno
Pedro de Niemeyer Cesarino - Suplente Externo
Joana Cabral de Oliveira - Suplente Interno
Programa:
Nome do Aluno:
Daniel Revillion Dinato
Sala da defesa:
Sala de Defesa de Teses
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