Antropologia Social

O arco e o fuzil: A convivência entre os Ye’pâ-Masa e os militares do Exército Brasileiro em Pari-Cachoeira, Noroeste Amazônico.

A militarização de terras indígenas no Brasil é fruto de um processo que remonta aos primórdios da colonização do território, quando a classificação jurídica dos povos indígenas como súditos da Coroa constituiu-se em um artifício fundamental para a expansão territorial de Portugal. Depois do processo de Independência, um pacto entre Igreja e Império garantiu a presença de missões religiosas na consolidação das fronteiras do Império, o que foi replicado durante a República, através da criação de colônias militares.

Identidade judaica, sexualidade e gênero: uma abordagem das experiências das pessoas que lidam com essas questões na cidade de São Paulo (Brasil)

Esta pesquisa trata das intersecções entre identidades LGBTQ (Lésbicas, gays, bissexual, travestis, transexuais e queer) e judias no contexto brasileiro, especificamente na cidade de São Paulo. A metodologia é de caráter qualitativo, combinando uma abordagem histórica e etnografia, lançando mão de recursos como observação participante e entrevistas semiestruturadas. O objetivo geral do projeto é compreender as articulações entre identidade judaica e gênero e sexualidade em termos de formação de identidades coletivas e comunidades.

Chefes, aldeias e suas histórias: memória e política no Alto Xingu

Essa dissertação visa descrever possíveis enlaces entre memória e política a partir do modo como pessoas e suas histórias estão circulando pelo território indígena do Alto Xingu. Seu ponto de partida etnográfico é uma pequena aldeia Kalapalo, onde vivem pessoas provenientes de diferentes etnias da família linguística karib.