Filosofia

Defesa de Mestrado de Eveline de Lourdes Ferreira Diniz

Esta dissertação se propõe a analisar a possibilidade do vácuo no espaço e tempo em Leibniz, tendo como referência a correspondência que estabelece com Samuel Clarke. Analisa-se a ontologia destas grandezas, a saber, a afirmação de Leibniz sobre seu caráter relativo ante a atualidade do mundo. Bem como a formulação do mundo atual como fenômeno das verdadeiras substâncias, as mônadas, cuja razão na atualidade idealiza o espaço e o tempo como ordens, respectivamente, de coexistência e sucessão.

Defesa de Mestrado de Jessica Kellen Rodrigues

A defesa e a busca pela verdade primeira que possa fundamentar o conhecimento marcam, de forma incisiva, a filosofia cartesiana. Este fundamento primeiro deve, segundo Descartes, cumprir duas exigências, a saber: uma é ser claro, evidente e superar toda dúvida possível; e a outra é que dele deve depender toda cadeia do conhecimento. Essas exigências correspondem àquilo que Descartes concebe como intuição, ou seja, àquilo que comporta todas essas características é uma intuição, sendo essa, o fundamento primeiro da filosofia cartesiana.

Defesa de Mestrado de Gustavo Bertolino Ferreira

Meu objetivo é analisar a proposta trabalhada por John Perry em Reference and Reflexivity para lidar com o valor informacional de sentenças contendo termos co-referenciais e termos vazios. O problema da informatividade é sobre explicar como sentenças contendo tais termos transmitem informação quando, à primeira vista, essa explicação é inviável se apelamos a seus conteúdos semânticos. Meu objetivo é usar o ferramental proposto por Perry para dar resposta aos problemas que apresento em cada capítulo e mostrar que é possível resolvê-los via semântica.

Defesa de Mestrado de Vincius Leardini Gonzaga

Esta dissertação apresenta a concepção histórica maquiaveliana operante nos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio e o modo pelo qual, nela, as ações individuais adquirem efetividade, bem como os limites desta modalidade de ação. Buscamos demonstrar que, ao deslocar o protagonismo histórico do indivíduo para as lutas coletivas e para a ação do acaso, essa concepção não anula a efetividade da ação individual, que é determinada, porém, pelos conflitos e contradições inerentes à conjuntura, encontrando na corrupção generalizada os seus limites.

Defesa de Mestrado de Patricia Gaspar Cardoso

Esta pesquisa trata-se de uma reflexão sobre a relação entre epistemologia e temporalidade. Para isso, buscou-se na obra The Analysis of Mind de Bertrand Russell o embasamento teórico necessário para se pensar em como é possível conhecer segundo nossa percepção do tempo. O objetivo é tentar compreender os fenômenos mentais nas teorias de Russell e quais desses fenômenos estão associados ao tempo e à epistemologia. Na investigação observou-se que em relação ao presente estão associadas as ocorrências mentais de sensação e percepção.

Defesa de Mestrado de Marcelo Hanser Saraiva

Partimos do diagnóstico histórico-cultural da modernidade realizado por Michel Foucault (1926-1984) conforme sua leitura da obra de Immanuel Kant (1724-1804), concentrando-nos no período inicial de recepção do filósofo alemão pelo francês, a saber, aquele que se costuma denominar “arqueológico”, tendo por textos-chave a Introdução à Antropologia de Kant (2008[1961]) e As Palavras e as Coisas (1966).

Defesa de Mestrado de Augusto Andraus

Nesta dissertação examina-se a tese de que a ciência da computação apresenta um hibridismo epistêmico peculiar, com propriedades ora similares à matemática, ora similares às ciências naturais, dependendo do recorte disciplinar em enfoque. Tal tese é abordada pela análise da natureza epistêmica subjacente à ciência da computação e de seu estatuto atual no âmbito científico e acadêmico, sob a perspectiva da filosofia da ciência, em particular, do critério de demarcação científica de Thomas Kuhn. Com esse objetivo em mente, investigam-se duas questões fundamentais.

Defesa de Doutorado de Ednaldo Isidoro da Silva

Nesta tese de doutorado, pretendendo demonstrar a possibilidade de direito para haver a união substancial a partir da distinção real, interpretamos que Descartes concebe corpo e alma como substâncias distintas porque têm raízes diferentes e, principalmente devido aos seus interesses científicos, diz que elas são princípios de si mesmos. Ser substância é ser formada com raízes diferentes. Se não for radical, não é substância e não há distinção real. Todavia, mesmo sendo uma distinção radical, ela não impossibilita a união substancial nem esta a anula.