Fantástica ciência: gênero e espécie na protoficção científica brasileira (1900-1930)
Enviado por secr_pos_antropo em seg, 06/01/2025 - 10:10Esta tese tem por objeto a literatura de transição entre o fantástico e a ficção científica, a chamada protoficção científica, produzida no Rio de Janeiro, nas três primeiras décadas do século XX. Busca demonstrar que os autores recortados – Gastão Cruls, Berilo Neves e Coelho Netto – fizeram da ciência um instrumento do fantástico. Assim, a pesquisa rastreou debates e tensões sociais imbricados nesta literatura, enfatizando os dilemas relacionados à sexualidade, ao gênero e à espécie, que acompanharam a popularização das teses da nascente endocrinologia sexual, no período em tela.