Projetos de Pesquisa

Com metodologias multidisciplinares inovadoras e trabalhadas com rigor científico, as pesquisas abrangem as mais diversas questões associadas ao ambiente, desde a caracterização, a conservação e o manejo da biodiversidade, até os aspectos sociais, demográficos, econômicos, políticos e institucionais da sustentabilidade.

 

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (SDGs) e direitos humanos: uma contribuição para análise da violência contra mulheres
Pesquisador responsável: Sonia Regina da Cal Seixas
Vigência: 01 de novembro de 2019 - 31 de outubro de 2022


Resumo

O conceito de sustentabilidade é fundamental para questionar o modelo de desenvolvimento econômico que se estabeleceu globalmente e que determinou severas consequências, entre elas os processos intensivos de industrialização e urbanização, a degradação ambiental e o comprometimento da saúde física e mental da população, violência e conflitos sociais. A Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030 apresenta 17 objetivos importantes, com ênfase especial no SDG 5, que trata especificamente da Igualdade de Gênero e da importância da prevenção e do combate à violência, especialmente contra mulheres e crianças. Neste sentido, procuraremos analisar neste projeto a violência no contexto dos Objetivos de Sustentabilidade (SDG), para um conjunto de 10 municípios localizados ao longo do Corredor Exportador D. Pedro I - Rod. Dos Tamoios, São Paulo, Brasil e comparar com a média do estado de São Paulo, para o período de 2009 a 2018. A coleta de dados para esta análise será realizada a partir do Sistema de Vigilância de Violência e Acidente (VIVA), criado pelo Ministério da Saúde (MS) em 2006. Nosso objetivo com este projeto é apresentar uma revisão da literatura científica sobre o tema e os parâmetros globais de violência doméstica e sexual contra mulheres e crianças, uma análise da metodologia utilizada no Brasil para coletar informações, sua efetividade e limitações, e coletar e analisar dados para 10 municípios localizados ao longo do Corredor Exportador D. Pedro I - Rod. dos Tamoios. Por fim, apresentar estratégias de ação apresentadas pelo SDG 5 para melhorar as perspectivas de igualdade de gênero e direitos humanos na região de estudo.

 

 

O desafio da governança das mudanças climáticas no Brasil: uma análise multinível e multiatores (o caso do estado de São Paulo)
Pesquisador responsável: Leila da Costa Ferreira
Vigência: 01 de junho de 2020 - 31 de maio de 2022


Resumo

A principal questão científica desta pesquisa é: como o Brasil e o Estado de São Paulo respondem ao desafio das mudanças climáticas em termos de estratégias políticas e arranjos institucionais? Esta investigação está sendo realizada nas seguintes cidades dos estados de São Paulo: Campinas, São José dos Campos, Santos e Ribeirão Preto. Esta questão de pesquisa envolve a análise de: os riscos de mudança climática nessas cidades; como a agenda climática é abordada e enquadrada por esses governos; quais estratégias de mitigação e adaptação são adotadas por essas cidades e como elas foram implementadas; como as ações de mitigação e adaptação emergem com outras estratégias urbanas; como as ações de nível local interagem com outros níveis de governança (ações estatais e nacionais); quais agentes / quais arranjos institucionais surgiram na governança do clima urbano nessas cidades e de que maneira esses agentes atuam; o papel das redes de cidades transnacionais nas mudanças climáticas nessas cidades; o papel dos atores não estatais na governança do clima urbano nessas cidades; e o que pode ser aprendido com as experiências nessas cidades em termos de oportunidades e barreiras à mitigação e adaptação às mudanças climáticas nas cidades brasileiras, principalmente no Estado de São Paulo. O principal contributo desta pesquisa é abordar a lacuna de conhecimento sobre o papel das cidades brasileiras na governança das mudanças climáticas e o processo de internalização da questão climática em termos de estratégias políticas e arranjos institucionais nas cidades brasileiras. Considerando os estudos de caso empíricos, este trabalho pode contribuir para a análise das limitações das respostas políticas relacionadas à mudança climática no contexto do antropoceno e ao avanço do debate sobre a questão climática no nível local, estadual, nacional e mundial.

 

 

Vulnerabilidade de biomas brasileiros ao aquecimento do clima
Pesquisador responsável: Simone Aparecida Vieira
Vigência: 01 de fevereiro de 2018 - 31 de janeiro de 2020


Resumo

Originalmente, mais de 85% do território do Brasil estava ocupado por três biomas, Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, incluídos entre os mais biodiversos do mundo. No entanto, as mudanças no uso do solo e o desmatamento tem reduzido essa área a menos de 60%, restando mais áreas remanescentes recobertas por vegetação secundária e alterada do que por vegetação primária. Por outro lado, o clima está ficando mais seco e quente, com ocorrência crescente de períodos de calor e eventos de seca que causam um aumento na inflamabilidade das florestas. Esta proposta visa responder às perguntas a seguir: Como serão as mudanças nos biomas brasileiros como resultado desses fatores de estresse? Florestas não perturbadas e em regeneração responderão de forma diferente? Qual é o papel da biodiversidade sobre a vulnerabilidade destas florestas, considerando um clima mais seco e quente e uma maior inflamabilidade das floretas? Como parte do projeto colaborativo NERC-FAPESP "Compreendendo e mantendo os recursos dos biomas brasileiros", a proposta visa abordar a questão sobre as respostas de ecossistemas não perturbados e em regeneração à seca, ondas de calor e inflamabilidade. Centra-se nas respostas individuais e espécie-específicas mediante a amostragem de uma gama representativa de indivíduos e espécies em tipos de vegetação diferentes a fim de investigar o seu papel na sensibilidade do ecossistema frente a esses fatores abióticos de estresse. O projeto tem uma abordagem dupla: a) compilação e descrição das propriedades destes ecossistemas nas parcelas (nível de comunidades) por amostragem de traços funcionais (capacidade fotossintética, propriedades hidráulicas e inflamabilidade) em indivíduos das espécies que mais contribuam (80%) com a produtividade do ecossistema e ciclo biogeoquímico; b) monitoramento em tempo real da resposta fisiológica desses sistemas a mudanças na temperatura do ar e umidade do solo.

 

 

O desafio das mudanças ambientais globais no Antropoceno: ênfase nas questões das dimensões humanas das mudanças climáticas (Brasil, China e Moçambique)
Pesquisador responsável: Leila da Costa Ferreira
Vigência: 01 de novembro de 2017 - 31 de outubro de 2019


Resumo

As atividades humanas estão no centro das discussões sobre as mudanças ambientais globais, configurando-se como desafios sem precedentes às sociedades contemporâneas, na transição para o Antropoceno. Esse projeto se insere no debate das dimensões sociais e políticas das mudanças climáticas, concentrando-se na questão de como a sociedade responde aos riscos decorrentes dessas mudanças. No âmbito da compreensão das dimensões sociais e políticas das mudanças ambientais globais sob a ótica da sociedade de risco, esse projeto tem como objetivo investigar a trajetória pela qual o Brasil, a China e Moçambique têm internalizado a problemática ambiental, especialmente no que diz respeito às mudanças climáticas, analisando três esferas sociais fundamentalmente presentes e relevantes neste processo: a esfera governamental, da comunidade científica e da sociedade civil organizada. Do ponto de vista teórico, propõe-se uma análise intercruzada capaz de fomentar o diálogo entre e sociologia ambiental, a teoria social e sustentabilidade e a sociologia das mudanças climáticas. A fim de cumprir os objetivos apresentados neste projeto de pesquisa, serão adotados diferentes métodos de investigação, incluindo a análise de fontes e dados primários e secundários, pesquisa bibliográfica e pesquisa documental, e a realização de entrevistas semiestruturadas com agentes governamentais, agentes científicos e representantes da sociedade civil organizada relevantes para as questões abordadas no projeto.

 

Interação entre seca e fogo em vegetação secundária no Brasil
Pesquisador responsável: Simone Aparecida Vieira
Vigência: 16 de julho de 2018 - 22 de dezembro de 2019


Resumo

Talvez um dos maiores desafios que a ciência e a sociedade enfrentem atualmente seja como prever e monitorar as conseqüências da mudança global para a vida na Terra (Higgins & Scheiter 2012). A velocidade das mudanças no uso da terra e no clima, juntamente com a rápida perda de diversidade, poluição e mudanças no ciclo hidrológico exigem respostas rápidas para garantir a resistência da diversidade biológica, os processos ecossistêmicos e o bem-estar humano. O Brasil possui mais de 20% da biodiversidade terrestre distribuídos em 6 biomas, dos quais os Biomas da Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica originalmente representavam mais de 85% da área total do país (IBGE, 2004). No entanto, as mudanças no uso da terra e o desmatamento reduziram essa área para menos de 60% de sua extensão original, e muitas dessas áreas remanescentes são floresta secundária (FAO, 2010). Além disso, o clima está ficando mais quente e isso está tendo impactos rápidos no ciclo da água - precipitação, evaporação, umidade relativa, umidade do solo e no escoamento (IPCC 2014, Gloor et al., 2013).Assim, em geral, esta proposta proporcionará a oportunidade de fornecer resultados associados aos projetos BIOmes of Brasil - Resiliência, Risco e Diversidade (BIO-RED) e à FAPESP 2017/16923-1. Esses projetos visam estabelecer o vínculo entre biodiversidade, seqüestro de carbono, assimilação de nutrientes e funcionamento do ecossistema (produtividade primária líquida e eficiência do uso de nutrientes) sob um mundo de aquecimento e para entender a recuperação natural de ecossistemas perturbados para dar novas visões para gerenciamento e conservação. O Dr. Oliveras é um parceiro chave nesses projetos, e sua pesquisa está focada na compreensão dos processos de recuperação florestal após drivers de degradação como o fogo e a seca, especialmente no Cerrado e os biomas da Mata Atlântica.

 

Segurança alimentar e uso da terra: o desafio do Telecoupling
Pesquisador responsável: Mateus Batistella
Vigência: 01 de fevereiro de 2015 - 31 de janeiro de 2020
 

Resumo:

O Consórcio Telecoupling é composto por quatro países-chave (Brasil, China, Reino Unido e USA), países vulneráveis na África, dois grandes centros CGIAR (CIAT e IFPRI), FAO e além do envolvimento de atores interessados no tema. Este projeto irá utilizar um arcabouço integrativo inovador, Telecoupling – interações socioeconômicas e ambientais entre os sistemas naturais e humanos acoplados, em diferentes escalas e a grandes distâncias. Essa abordagem pode transformar a concepção sobre efeitos colaterais do comércio internacional sobre segurança alimentar e dinâmica de uso da terra. Trataremos do tema 3 (Feedback Loops), com foco nas commodities mais importante para a segurança alimentar, i.e. arroz, milho, trigo, soja, batata, culturas para biocombustíveis (sobretudo cana-de-açúcar e milho) e pecuária. Serão examinados processos em diferentes escalas, desde o comércio internacional de commodities até estudos de escala regional/local em profundidade. Os colaboradores do Consórcio aportam ao projeto um enorme portfólio de projetos em segurança alimentar e uso da terra, representando quatro continentes, proporcionando um tão necessário arcabouço para abordar com os sistemas alimentares mudam através de grandes distâncias, levando em consideração as consequências socioeconômicas e ambientais ada alteração nas formas de produção de alimentos, sua comercialização e distribuição. A equipe inclui acadêmicos proeminentes em ciências sociais e naturais assim como importantes atores de diferentes setores, interessados no tema em questão. Os resultados finais deste projeto serão a melhoria de capacidade de prever os efeitos das mudanças dos fluxos alimentar e de uso da terra; ferramentas para facilitar o desenvolvimento e alterações de políticas públicas para melhoria da segurança alimentar, garantindo um ambiente mais sustentável; o aumento da cooperação entre os principais grupos de pesquisa e de partes interessadas na produção de alimentos e países consumidores; e o treinamento de uma nova geração consciente para minimizar as consequências negativas das mudanças de uso na terra em todo mundo. O projeto fornecerá um arcabouço compreensivo, uma abordagem de sistemas complexos e um sistema de suporte à decisão para encontrar soluções que melhorem a segurança alimentar para todos, assegurando um mundo sustentável.

 

Transformações para a sustentabilidade na mineração de ouro artesanal e em pequena escala: uma perspectiva multi-ator e trans-regional
Pesquisador responsável: Lúcia da Costa Ferreira
Vigência: 01 de novembro de 2018 - 31 de outubro de 2021

Resumo

O objetivo do projeto ST-ASGM é considerar se uma abordagem transformadora para a sustentabilidade pode surgir na mineração de ouro artesanal e de pequena escala (ASGM). Essa atividade representa os meios de substancias de pessoas nos países de rendas baixa e média baixa, a ASGM tem potencial para contribuir para o desenvolvimento sustentável nos 17 SDGs. No entanto, os impactos negativos geram barreiras críticas à sustentabilidade. A antropologia é um ponto de entrada para uma abordagem interdisciplinar para melhor conceituar a realidade dinâmica e heterogênea da ASGM é identificar potenciais transformações nessas configurações sociais em mudança. Com base nas parcerias existentes da ASGM; isso constitui a base para um projeto transcontinental e transnacional organizado em 7 pacotes de trabalho para o acompanhamento comparativo integrado da sustentabilidade entre a América do Sul, África Ocidental e África Oriental. Para agregar valor aos esforços globais de pesquisa. “Conversas sobre sustentabilidade” aumentará o impacto, coproduzindo conhecimento com autores para entender a sustentabilidade das próprias perspectivas dos mineiros. Um resumo estratégico baseado em evidencias sobre visões e vistas para sustentabilidade futura na ASGM contribui para a influência das políticas. Conferindo expressão criativa ao entendimento das pessoas sobre os futuros da mineração sustentável e construindo impactos, é uma excitante colaboração entre fotógrafos africanos da NUKU Studios, Gana e o Museu de Etnografia de Cultura da Holanda. Isso a co-produção de imagens visuais com mineradores de ouro africanos e brasileiros, como base de uma exposição que viaja ”Moving Mine Matters” entre África Ocidental, Brasil e Holanda em 2020-1.

 

Reserva Técnica para Infraestrutura Institucional
Pesquisador responsável: Aline Vieira de Carvalho
Vigência: 01 de abril de 2019 - 31 de março de 2020
 

Resumo

A Biblioteca do Nepam é um espaço vital para os alunos do Programa de Pós-Graduação do Programa de Doutorado em Ambiente e Sociedade do Nepam (Nota 6 Capes), dos programas de pós-graduação de temáticas relativas ao Ambiente e Sociedade da Unicamp e de outras instituições, para os pesquisadores do Nepam e para a comunidade acadêmica para além do Núcleo. Com um acervo especializado, o cerne da Biblioteca do NEPAM teve início em 1982, nesta época ela era conhecida como Centro de Documentação, sendo que o acervo ficava em uma estante de aço na única sala existente. A partir de 1987, esse Centro de Documentação passou a configurar uma nova instituição, com intenções mais abertas e uma atuação mais atrelada às pesquisas na Universidade. Nesse momento, nasceu Biblioteca do NEPAM, que até o ano de 2010, ficou restrita à comunidade interna do NEPAM (pesquisadores e alunos do doutorado Ambiente & Sociedade). Após muitas negociações e defesa do acervo da biblioteca, em 2011 foi designado uma Bibliotecária do Sistema de Bibliotecas da UNICAMP (SBU), que atuando com um estagiário de Biblioteconomia e bolsistas SAE (Serviço de Apoio ao Estudante) fizeram a inserção de todo o acervo no Software Sophia permitindo a consulta e o empréstimo domiciliar pela comunidade acadêmica. A partir de 2014, a Biblioteca do NEPAM passou a integrar o Sistema de Bibliotecas da Unicamp, tendo todo seu acervo catalogado e disponibilizando para empréstimos e consulta, passando a oferecer o serviço de Empréstimo entre bibliotecas e a contar com uma bibliotecária em período integral.

 

Pequenos produtores rurais, gestão, cooperação e os Sistemas Complexos Sócio-Ecológicos
Pesquisador responsável: Celia Regina Tomiko Futemma
Vigência: 01 de junho de 2017 - 30 de novembro de 2019


Resumo

Os desafios enfrentados pelos pequenos produtores rurais, no Brasil, são vários e complexos. Por um lado, atribuía-se à propriedade rural, predominantemente, a função de produção, e mais recentemente, o agricultor se depara com a pressão da sociedade de cumprir com outras funções ou obrigações legais, tais como a ambiental e a trabalhista. Por outro lado, surgiram novas oportunidades que podem contribuir para que os agricultores compatibilizem melhor essas funções na propriedade rural, entre outras, a oferta de serviços ambientais e/ou turísticos. Entretanto, essas mudanças ou acréscimos de atividades e o cumprimento dessas funções múltiplas - produtivas, econômicas, sociais e ambientais -- não é uma tarefa fácil, ao contrário, é árdua, custosa (tempo e monetária) e, muitas vezes, inviável de realizá-las individualmente pelos agricultores e suas respectivas famílias. A nova realidade do campo exige um novo modelo de gestão da propriedade rural, a qual envolve organização dos produtores e formas de cooperação entre os agentes sociais, ou seja, exigem-se novos arranjos de estrutura institucional que envolvam produtores rurais, governo e até mesmo setor privado e terceiro setor (sociedade civil) na governança rural. O objetivo principal desta pesquisa é analisar e entender essas novas formas de arranjos institucionais voltados para os modelos de gestão das propriedades rurais entre os pequenos produtores rurais dos estados do Pará (região Amazônica) e de São Paulo (região sudeste). Utilizar-se-á o modelo conceitual de Sistemas Complexos Sócio-Ecológicos (SSE) para analisar as propriedades rurais inseridas em uma paisagem regional com múltiplos agentes sociais e diversidade ambiental. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam contribuir para uma agenda de desenvolvimento rural sustentável que promovam boas práticas agropecuárias e ambientais de manejo dos recursos naturais nas propriedades rurais e melhoria no bem estar da família rural.

 

Governança da Amazônia para viabilizar transformações para a sustentabilidade
Pesquisador responsável: Celia Regina Tomiko Futemma
Vigência: 01 de novembro de 2018 - 31 de outubro de 2021


Resumo

A Bacia Amazônica é uma região considerada chave e única globalmente: em termos locais, continental e global, esta região hospeda um leque enorme de serviços ambientais, diversidade cultural e atividades econômicas. Governar essas múltiplas dimensões em meio às pressões socioambientais, mudanças "climáticas é um dos desafios mais prementes e preocupantes para a sustentabilidade. Enquanto soluções com aval do governo são comumente vistas como rotas para a sustentabilidade, muitas das iniciativas de manejo florestal sustentável na Amazônia são de indivíduos (cidadãos) ou da coletividade. Esta proposta contribuirá com abordagens e ferramentas analíticas de modo a catalisar o reconhecimento e as contribuições de soluções já existentes - mas que estão frequentemente dispersas, e voltadas para a proteção e governança da biodiversidade e das paisagens. Organizado em três grandes Working Packages (Pacotes de Trabalho), o projeto inclui o engajamento dos vários stakeholders (agentes sociais), análises multi-temporais de mudanças da terra em múltiplas unidades de análise, modelos de previsão de ações de conservação local, modelos prognósticos de cenários potenciais de conectividade da paisagem e cenários de participação e desenvolvimento que representem as diferentes visões dos stakeholders. O projeto desenvolverá metodologias inovadoras e transversais para avaliar, mapear e quantificar o papel dos agentes sociais civis e das ações individuais e coletivas voltado para a conservação e usar esses resultados para envolver e informar os tomadores de decisão. O projeto visa responder à Convenção da Diversidade Biológica COP 13, a qual exigiu que os países signatários contribuam com a sociedade civil na conservação da biodiversidade. Lições da bacia Amazônica, portanto, serão relevantes para as várias regiões do Hemisfério Sul uma vez que elas compartilham semelhanças no contexto nacional e global.