História

Estratégias de pequenos agricultores livres de cor perante a expansão dos engenhos de açúcar escravistas em Campinas: 1779- 1836.

A expulsão de pequenos agricultores na fronteira mercantil por grandes senhores escravistas, orientados para a exportação, é um tema clássico na historiografia brasileira. Mesmo assim, há poucos estudos de história social que procurem abordar a questão, e pouquíssimos que tentem enfocar a análise nas perspectivas e estratégias dos pequenos produtores. O presente trabalho tem como objetivo fazer isso, num estudo de caso centrado em Campinas, SP, na virada do século XVIII para o XIX.

Soldados da Nação: os praças e a Guarda Nacional na Província do Paraná (segunda metade do século XIX).

A presente tese tem como objetivo investigar a Guarda Nacional e a atuação dos homens que compunham essa força na província do Paraná, os chamados praças. São destacados os principais serviços efetuados por eles, assim como os significados que integrar esse contingente tinha para a população mais humilde, em relação à distinção e à cidadania.

Trabalhadores Asiáticos: os imigrantes japoneses e seu nacionalismo no contexto da lavoura paulista

A presente tese tem como objetivo investigar a imigração japonesa (1908-1941) no contexto da formação do mercado de trabalho para a cafeicultura. De forma mais especifica, a tese procura compreender o interesse de fazendeiros na mão de obra asiática e como tais interesses se engendraram nos jogos políticos, resultando, oficialmente, em uma política imigratória que se refletiu no modo de vida dos japoneses.

Previdência Social no Brasil: uma abordagem histórica (1923 - 1945)

O presente estudo investiga a política previdenciária brasileira, no período entre 1923 e 1945, a partir de análise que acompanha a evolução institucional das Caixas de Aposentadorias e Pensões – CAPs e dos Institutos de Aposentadorias e Pensões – IAPs, com atenção aos impactos de sua implementação sobre a classe trabalhadora brasileira.

NATUREZA DESCOBERTA: DO QUE SE VIU, OUVIU E SE CONTOU DA FAUNA E FLORA BRASILEIRA NO SÉCULO XVI.

Essa pesquisa busca analisar como alguns viajantes europeus descreveram a fauna e flora brasileira ao longo do século XVI. A partir da comparação das obras dos autores estudados, pretendemos demonstrar a influência de elementos culturais comuns na Europa do período, como o discurso renascentista enfático em relação à retórica da experiência ou a herança de tradições de relatos de viagens da Antiguidade Clássica e da Idade Média, tais como os seres fantásticos e monstruosos.

Quem era o Doutor Anísio? O desafio da ficção étnica à história social do Rio de Janeiro (1889-1916)

Como reconstituir as visões de mundo das classes populares no final do século XIX e início do XX se a maior parte dos documentos referentes a elas estão marcados pelas concepções e juízos de valor da elite letrada que os escreveu? Com pequenas variações, essa pergunta metodológica tem acompanhado a história social há décadas e está no centro desta tese.

A Companhia Paulista de Estradas de Ferro: construção e trabalho – 1870-1872

Esta dissertação é uma história social dos trabalhadores da construção da linha férrea entre Jundiaí e Campinas. O estudo aborda o período que vai desde a formação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, responsável pela linha, até a inauguração da ferrovia. Por se tratar de uma época em que liberdade e escravidão eram separadas por linhas tênues, esta pesquisa analisa a precariedade do trabalho livre empregado nos canteiros de obras.

Kaabu, história de um império do início ao fim

Revisão de vários temas da história do império do Kaabu, na costa ocidental de África. A historiografia sobre a Senegâmbia tem dividido esta região entre interior e costa, Estado e não Estado. Tentamos mostrar que não foi assim e que várias características descritas para os povos da costa senegambiana estavam presentes no interior.