Próximas Defesas

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A Defesa de Tese deve ser agendada no sistema SIGA (DAC/UNICAMP), através de uma série de procedimentos que podem ser observados no Manual de Defesa de Dissertação/Tese - clique aqui.

 

 

 

A ESTADÍSTICA SERÁ A LUZ DO LEGISLADOR, DO MINISTRO D’ESTADO, E DO DIPLOMATA: VERSANDO A POLÍTICA DE LEGIBILIDADE ESTATÍSTICA EM PERNAMBUCO, SUAS REAÇÕES E DESDOBRAMENTOS (SÉCULO XIX)
Aluno(a): Victor Hugo de Almeida França
Programa: História
Data: 06/08/2025 - 09:00
Local: Sala de Defesa de Teses - IFCH/UNICAMP
Membros da Banca:
  • Ana Silvia Volpi Scott - Orientadora (UNICAMP)
  • Ricardo Figueiredo Pirola (UNICAMP)
  • Tarcísio Rodrigues Botelho (UFMG)
Descrição da Defesa:

A presente dissertação tem por objetivo analisar o processo de construção de uma política de legibilidade estatística no Império Brasileiro, especialmente na província de Pernambuco, palco da revolta que impediu a realização do primeiro censo geral da população em 1852. Dividida em três capítulos, a dissertação passa primeiramente pela formação e consolidação do Estado e da Nação, entendendo como as estatísticas foram um dos dispositivos criados em favor da administração e da criação de um statement, compreendendo também como o Império e Pernambuco estavam engajados com a febre das estatísticas. Em um segundo momento, analisamos a carreira pública de Jeronimo Martiniano Figueira de Mello em Pernambuco e sua importância como uma figura ilustrada interessada na produção de tais documentações. Analisamos também o Ensaio Sobre a Estatística Civil e Política da Província de Pernambuco, produzido pelo desembargador a partir do Contrato com o governo provincial de 1841, e seu processo de publicação. Por fim, debruçamos sobre a Guerra dos Marimbondos e na análise de aspectos relacionados com a condição jurídica, cor, liberdade e trabalho, entendendo que a revolta foi um marco para as estatísticas no Oitocentos, tendo em vista que ela impediu a concretização do maior indicador estatístico de um país.

VENENO NAS COMPOTAS DE CAJU: A LITERATURA FEMINISTA DE DÉLIA, EMÍLIA FREITAS, JÚLIA LOPES DE ALMEIDA E CHRYSANTHÈME
Aluno(a): Gabriela Simonetti Trevisan
Programa: História
Data: 28/08/2025 - 09:00
Local: Sala de Defesa de Teses - IFCH/UNICAMP
Membros da Banca:
  • Luzia Margareth Rago - Orientadora (UNICAMP)
  • Raquel Gryszczenko Alves Gomes (UNICAMP)
  • Anna Faedrich Martins Lopez (UFF)
  • Priscila Piazentini Vieira (UFPR)
  • Stella Maris Scatena Franco (USP)
Descrição da Defesa:

As escritoras Délia, Emília Freitas, Júlia Lopes de Almeida e Chrysanthème se destacam pela publicação de obras que tematizam a transgressão feminina, entre o final do século XIX e início do século XX, no Brasil. Proponho analisar seus escritos na perspectiva da crítica feminista da cultura patriarcal, fundamentando-me na epistemologia feminista, bem como nas reflexões de Michel Foucault sobre a loucura e em sua analítica do poder e das práticas de liberdade, com maior ênfase nos conceitos de “dispositivo da sexualidade” e de “heterotopia”. Destaco como os escritos dessas literatas permitem uma releitura de aspectos da experiência humana associados historicamente ao feminino, como as emoções e o corpo, subvertendo o imaginário social masculino. Para tanto, trago à tona o conceito de “poética feminista”, desenvolvido por Lúcia Helena Vianna, e focalizo três temas nas obras dessas autoras: a ironia e o humor como contestação dos comportamentos sociais femininos normativos; a loucura e o corpo rebelde diante das formações discursivas científicas hegemônicas; e a criação de utopias e/ou heterotopias feministas.