Linhas de Pesquisa

Área 1: História da Arte

Esta área de concentração tem por finalidade lidar com o objeto artístico e cultural e com as formulações teórico-historiográficas a ele vinculadas. Ao mesmo tempo, explora suas conexões com outros domínios da produção sociocultural. A área oferece aos alunos de pós-graduação um treinamento metódico que lhes permita trabalhar nas questões referentes à História da Arte como um todo, incluindo problemas teóricos, museológicos e de conservação. 

1.1) História da Arte e Estudos Visuais

A História da Arte tem passado por diversas transformações que ampliaram seu campo de ação, seja no que é considerado Arte, seja nas abordagens aplicadas ao objeto artístico e ao sistema das artes. Temas como estudos da imagem, materialidade e circulação de objetos, reprodutibilidade, gênero, história das exposições, mídias e antropologia visual enriquecem o arcabouço teórico do campo e apresentam novos objetos, bem como novos olhares para temas tradicionais. Esta linha de pesquisa, portanto, tem como intuito formar alunos nos novos campos de conhecimento da História da Arte, sem se restringir a espaços geográficos ou recortes temporais pré-estabelecidos, e debater questões teóricas referentes ao desenvolvimento de novos métodos e instrumentos em perspectiva transnacional, como é caso das tradições artísticas não-europeias.

1.2) Crítica, Curadoria e Preservação

Os estudos articulados às obras de arte e de arquitetura, nos seus contextos originais ou atuais, têm sido um dos grandes desafios teóricos e metodológicos para os especialistas e conservadores, mas também para o grande público que frequenta museus, exposições, sítios e centros históricos. Tais desafios visam fomentar uma complexa compreensão dos valores sociais e culturais, visuais e técnicos, antropológicos e mesmo filosóficos inerentes ou atribuídos à obra de arte, à arquitetura, aos contextos urbanos e rurais preservados. Assim, esta linha de pesquisa prioriza os estudos de obras, acervos e coleções, a literatura artística e a produção crítica e estética, os espaços edificados e os sítios históricos, visando uma abordagem complexa na compreensão dos mais diversos valores sociais, culturais e artísticos das Artes, seus protagonistas e suas instituições. Contempla ainda a história intelectual na produção da historiografia e da crítica da arte brasileira e internacional, contando com acervos de referência importantes disponibilizados na Unicamp, como a coleção especial “Biblioteca Cicognara”, o acervo Alexandre Eulálio e as coleções bibliográficas presentes no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. 

Bibliografia

APPADURAI, Arjun (org.). A vida social das coisas. As mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: Eduff, 2008. 
AVOLESE, Cláudia e MENESES, Patricia D. (orgs.). Arte não-europeia: perspectivas historiográficas a partir do Brasil. São Paulo: Estação Liberdade, 2020. 
BELTING, Hans. O fim da História da Arte. São Paulo: Cosac Naify, 2012. 
CLARK, T. J. Modernismos. São Paulo: Cosac Naify, 2007. 
FOSTER, Hal. O Retorno do Real. São Paulo: UBU, 2017.
GELL, Alfred. Arte e Agência. São Paulo: UBU, 2018.
PANOSKY, Erwin. Estudos de iconologia: temas humanísticos na arte do Renascimento. São Paulo: Estampa, 1995. 
ROCHA-PEIXOTO, Gustavo. A estratégia da aranha ou da possibilidade de um ensino metahistórico em arquitetura. Rio de Janeiro: RioBooks, 2013. 
RYKWERT, Joseph. A coluna dançante. São Paulo: Perspectiva, 2015. 
SANT´ANNA, Márcia. Da cidade-monumento à cidade documento. Salvador: Oiti Editora, 2014. 

Área 2: Dinâmicas e Linguagens Políticas

A área se configura como um coletivo de pesquisas sobre as dinâmicas sociais e a pluralidade de linguagens políticas e se constitui como um lugar de criação e debates sobre a história e o fazer historiográfico, com liberdade diante das tradições teóricas e condutas historiográficas. A política é compreendida em perspectiva transdisciplinar e em suas múltiplas formas de exteriorização em um campo de tensões a ser problematizado a partir dos agentes e das linguagens que o constituem. Historicizam-se as relações entre os sujeitos em suas dimensões sociais, econômicas, políticas e culturais na América, Europa e África, em distintas temporalidades. Ao articular contextos e problemáticas tradicionalmente estudados de forma compartimentada, forma-se um ângulo analítico renovado para o estudo das dinâmicas políticas que coloca em perspectiva crítica a própria historicidade da historiografia, particularmente no que toca ao eurocentrismo. Para tanto, a área constitui cinco campos principais de reflexão: 1) manifestações do pensamento político e religioso cristão (séculos IX- XXI) em situações históricas específicas, as quais se exteriorizam temporalmente na idade média, na modernidade afro-euro-americana e na contemporaneidade: suas matrizes teóricas e os temas imbricados em sua argumentação (igreja, feudalismo, indivíduo, liberdade, poder, trabalho, riqueza, pobreza, revolução, cidadania, desigualdades, Estado); 2) imbricamentos entre práticas políticas (linguagens, governabilidades, deslocamentos, jogos de representação, dimensões simbólicas e utópicas) e práticas culturais (literatura, edição, imprensa, alimentação, fotografia, cinema, ilustrações e mídias), como expressão de correlações entre estética, política e dinâmicas de poder; 3) análise da historiografia brasileira e internacional explorando redes intelectuais, vínculos entre a memória e a história e as relações tecidas entre os conceitos, representações e movimentos sociais; 4) produção do universo urbano pela constituição histórica da cidade, pensada como o lugar simbólico e político da formação do cidadão – o sujeito jurídico de direitos –, como modo pelo qual desenvolve diferentes formas de percepção e apropriação do espaço edificado – público e privado – e como campo de tensões constituído e percebido a partir de várias linguagens e áreas de conhecimento; 5) culturas políticas de indígenas, africanos e seus descendentes e o modo como elas informam relações de poder e suas lutas por direitos em situações de exclusão e marginalização. Tais campos temáticos são articulados em dois eixos principais, cada um deles constituindo uma linha de pesquisa

 

2.1) Historiografia, Espacialidades e Representações

Explorar as diversas formas pelas quais as linguagens políticas se definem e se exteriorizam constitui objetivo central dos temas e campos de pesquisas inscritos na historiografia, nas espacialidades e nas formas de representação discursivas em suas diferentes vertentes teóricas e métodos de tratamento da documentação. Interessa-nos investigar as dimensões políticas, sociais e culturais de diferentes disciplinas, em diversas temporalidades, aqui percebidas no entrecruzamento com as espacialidades, contemplando formas, linguagens e dinâmicas urbanas, literárias e editoriais. Soma-se a essas preocupações um entendimento da importância das transformações do discurso histórico e da disciplina História na esfera pública hodierna. Por conseguinte, também interessa à linha o estudo das diferentes modalidades de publicização do conhecimento histórico por intermédio das mídias e humanidades digitais, entre outras possibilidades, nelas incluídos a formação de redes e os debates intelectuais em escala global. 

2.2) Deslocamentos, Desigualdades e Direitos

A linha congrega pesquisas voltadas ao estudo das desigualdades na África e nas Américas em contextos coloniais e pós-coloniais, com enfoque na constituição de categorias de exclusão e pertencimento no âmbito das relações sociais, culturais, econômicas, políticas e étnico-raciais. O desenvolvimento desta problemática implica o estudo das culturas políticas de sujeitos em situação de exclusão e o modo como elas informam a percepção de seus lugares nas relações sociais e as suas lutas por prerrogativas e direitos políticos frente aos aparatos institucionais dos estados coloniais e do estado-nação. Para tanto, mobiliza-se um referencial bibliográfico que questiona os cânones historiográficos etnocêntricos estritamente atrelados aos marcos do estado-nação, colocando em evidência as dinâmicas políticas constituídas a partir dos trânsitos de pessoas e ideias, particularmente suas diferentes formas de identificação coletiva.

Bibliografia

ANSART, Pierre. A gestão das paixões políticas. Trad. Jacy Seixas. Curitiba: Editora da UFPR, 2019.
BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas I [Magia e Técnica, Arte e Política], II [Rua de Mão Única], III [Charles Baudelaire. Um lírico no auge do capitalismo]. São Paulo: Brasiliense, 1985, 1987, 1989.
COOPER, Frederick. Conflito e conexão: repensando a História Colonial da África. Anos 90, Porto Alegre, v. 15, n. 27, 21-73. Julho de 2008. 
DARNTON, Robert. Censores em ação: como os Estados influenciaram a literatura. Trad. Rubens Figueiredo. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
GILROY, Paul. O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo; Rio de Janeiro: Editora 34: Universidade Candido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiaticos, 2012.
HUYSSEN, Andreas. Culturas do passado-presente. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2014.
KOSELLECK, Reinhardt. Futuro passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Trad. Wilma Maas e Carlos Almeida Pereira. Rio de Janeiro: Contraponto/ed. PUC-Rio, 2006.
MONTEIRO, John. Negros da Terra. Índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. Trad. Mônica Costa Netto. São Paulo: EXO experimental org.; Ed. 34, 2005.
TROUILLOT, Michel-Rolphj. Silenciando o passado: poder e a produção da história. Curitiba: Huya, 2016.
 

Área 3: História Social, Diferenças e Conflitos

Esta área estuda a produção das diferenças de classe, raça e gênero ao longo do tempo, buscando entender de que maneira elas atuaram na conformação dos processos de dominação e exploração e como impactaram as identidades e os conflitos entre os diversos sujeitos históricos. As pesquisas enfocam o estudo dos grupos subalternos: suas relações horizontais e verticais de confronto e solidariedade, seus valores e reivindicações, bem como suas formas de atuação. Interessam também aos pesquisadores da área as maneiras pelas quais esses grupos foram vistos e representados por intelectuais, autoridades, patrões e outros agentes com os quais se defrontam em diferentes situações de sua experiência cotidiana. As duas linhas de pesquisa que compõem a área estão conectadas, enfatizando temáticas específicas no interior destas questões mais amplas.  

3.1) Mundos do Trabalho na Escravidão e na Liberdade

A linha tem como tema principal a experiência dos trabalhadores na escravidão e na liberdade, problematizando as fronteiras entre as várias formas de compulsão ao trabalho. As pesquisas analisam as relações entre os trabalhadores e outros sujeitos sociais (senhores, patrões, autoridades), suas formas de organização e atuação (irmandades, associações, clubes, sindicatos, partidos), lutas e movimentos sociais (quilombos, revoltas, insurreições, paralisações), modos de vida e cotidiano (habitação, saúde, lazer, religião, instrução, alimentação), valores e concepções (tradições, costumes, crenças, ideologias, utopias), embates nas arenas legais e judiciais, produção cultural e intelectual (imprensa, teatro, literatura, memórias).

3.2) África e Diáspora Africana

Esta linha estuda a formação de sociedades, culturas e identidades na África e na diáspora africana nas Américas, suas transformações e as conexões estabelecidas no mundo atlântico. As pesquisas conduzidas pelos integrantes da linha englobam o estudo da religiosidade de africanos e afro-descendentes (cultos africanos de aflição, cristianismo, candomblé, umbanda); das identidades africanas e diaspóricas (sociais, políticas, de gênero); das diferentes formas de exploração do trabalho africano (escravizado, forçado, assalariado); da construção de representações da África e dos africanos na diáspora (em relatos de viagens, memórias, literatura); das variadas formas de lutas na África e nas Américas (fuga, quilombo, insurreição, movimentos de independência); da análise do direito consuetudinário e positivo (costumes, leis coloniais, constituições); e da construção do racismo e da racialização nas sociedades africanas e diaspóricas. Interessa ainda o estudo da formação de redes políticas e intelectuais de contestação aos estados coloniais, suas relações com os movimentos de libertação nacional e com as lutas sociais pós-independência.

Bibliografia


COOPER, Frederick. História de África: Capitalismo, Modernidade e Globalização. Lisboa: Edições 70, 2016.
HOBSBAWM, Eric. Mundos do trabalho: Novos Estudos Sobre a História Operária [1984]. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.  
ISAACMAN, Allen; ISAACMAN, Barbara. A ilusão do desenvolvimento. Cahora Bassa e a História de Moçambique [2013]. Lisboa: Outro modo/Cooperativa Editorial, 2019.
LINEBAUGH, Peter;  REDIKER, Marcus. A hidra de muitas cabeças: marinheiros, plebeus e a história oculta do Atlântico revolucionário [2000] São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos Malês. [1986]. Ed. revista e ampliada. São Paulo: Companhia das letras, 2005.
SCOTT, Rebecca; HÉBRARD, Jean M. Provas de liberdade: uma odisseia atlântica na era da emancipação [2012]. Campinas: Editora da UNICAMP, 2014.  
THOMPSON, Edward P. Costumes em Comum: estudos sobre a cultura popular tradicional [1991]. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. 
__________ Formação da classe operária. 3 volumes [1963]. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
THORNTON, JOHN. A África e os africanos na formação do mundo atlântico 1400-1800 [1992]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.   
TROUILLOT, Michel-Rolph. Silenciando o passado: poder e a produção da história [1995]. Curitiba: Editora Huya, 2016.
 

Área 4: Cultura, Memória e Visualidades

Esta área de concentração dedica-se à produção do conhecimento histórico em suas temáticas e múltiplas temporalidades, considerando a memória, as visualidades e a cultura como dimensões constitutivas do social. As perspectivas teórico-metodológicas contempladas incluem as transformações do campo historiográfico (conexões, trânsitos, descontinuidades), a pluralidade de perspectivas (Estudos Visuais, Estudos em Patrimônio e em Arqueologia Pública, História Cultural, Intelectual e Ambiental), a interdisciplinaridade em campos como memória, estudos das imagens, subjetividades, gênero, discursos, narrativas e a incorporação de repertórios que problematizam o saber histórico e seus sentidos no mundo contemporâneo. A área considera a potência transformadora da análise historiográfica, reconhecendo que o trabalho dos historiadores e historiadoras é marcado por suas subjetividades, pelo olhar crítico em relação às fontes e às tradições historiográficas, pelas formas de escrita da História e pela historicização dos acontecimentos.

 

4.1) Gênero, Subjetividade e Cultura Material

Esta linha de pesquisa aborda temas e problematiza questões ligadas à produção da subjetividade, à sexualidade, aos feminismos e ao meio ambiente, na perspectiva da História Cultural, da expressão artística e da cultura material. Investiga as formas históricas de manifestação do poder e dos contrapoderes, articulando-as aos conceitos de classe, gênero, etnia e raça como construções sociais. Promove reflexões sobre a historicidade das culturas e de nosso próprio presente, em suas múltiplas camadas temporais e espaciais, como nas análises críticas do neoliberalismo, dos colapsos e crises socioambientais, assim como na investigação das rupturas, insurgências e contracondutas nas práticas coletivas e individuais. Trabalha com a Cultura Material, considerada como um novo campo de investigação histórica, útil para os estudos sobre a Antiguidade Clássica, assim como para os relativos à Modernidade e à Pós-Modernidade. Propõe reflexões sobre a contemporaneidade, entendida como fase de crise do capitalismo, incorporando, por um lado, a crítica da representação e da função mediadora das imagens, e por outro, a crítica do trabalho e da socialização do valor. Desenvolve e incentiva pesquisas históricas sobre cultura material, movimentos sociais, culturais e políticos radicais dos séculos XX e XXI, poéticas e práticas feministas, estudos sobre contracultura e também sobre os processos históricos de degradação e regressão socioambiental que vêm se acelerando notadamente no último meio século.

4.2) Visualidades, Políticas de Memória e Questões do Contemporâneo

A linha, em sua multiplicidade, propõe abordagens historiográficas a partir de temáticas que expressem as mobilidades representacionais da história contemporânea e do tempo presente. As pesquisas históricas têm incorporado discussões, procedimentos e proposições que reafirmam a função política, social e cultural da escrita da História e seu potencial crítico no debate público. Desnaturalizar discursos, questionar legitimações e institucionalidades, compreender e criticar dinâmicas de silenciamentos e invisibilidades, indagar sobre sujeitos, vozes e perspectivas são princípios básicos do conhecimento histórico praticado nesta linha. Dentre seus campos de atuação, investiga as relações entre políticas de memória, os esquecimentos, apagamentos  e ressignificações, buscando compreender o ato da preservação -  e da destruição - como ligados a práticas, instituições, atores, usos e embates sobre as materialidades e as dimensões intangíveis dos bens culturais, seja no campo dos estudos sobre o patrimônio, seja no campo dos estudos visuais, na dimensão da história intelectual e cultural, nos estudos sobre as paisagens e na conformação sobre os espaços públicos e a domesticidade. Tais procedimentos são configurados por governabilidades, perpassadas por instituições, comunidades, construção de subjetividades, debates intelectuais, protocolos e sanções de valores e significados, desejos e convencimentos. Essa condensação de sentidos nas imagens, nas políticas de memória, nos patrimônios e debates intelectuais instiga a história e enreda-se a um jogo de temporalidades e de dinâmicas locais, regionais e globais. As questões do contemporâneo ultrapassam o marco cronológico e remetem à compreensão de temas e lógicas espaço-temporais que incluem o tempo presente, os fluxos e interconexões que envolvem temas clássicos, assimetrias, homogeneizações e desdobramentos de experiências singulares e coletivas em escalas múltiplas. Trata-se de observar como se articulam relações temporais, das quais o presente deriva e participa, propiciando o estudo das temporalidades históricas e seus agenciamentos. Os temas desta linha de pesquisa envolvem a dimensão social das práticas intelectuais, das representações visuais historicamente constituídas e a reflexão sobre as plurais manifestações dos patrimônios. Busca-se compreender as estratégias de memória, a historicidade dos conceitos e a construção da paisagem e percursos intelectuais, visuais, sociais, políticos e culturais.

Bibliografia

ALLOA, Emmanuel (org.). Pensar a Imagem. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
ALTAMIRANO, Carlos e MYERS, Jorge. Historia de los intelectuales en America Latina. Buenos Aires: Katz Editores, 2008.
BAXANDALL, Michael. Padrões de intenção. São Paulo: Cia das Letras, 2006. 
CARVALHO, Aline e MENEGUELLO, Cristina (orgs.). Dicionário Temático de Patrimônio. Campinas: Ed. da Unicamp, 2020.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo (1967) - Comentários sobre a sociedade do espetáculo (1988), RJ: Contraponto, 1997.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: A vontade de saber. Trad. Maria Thereza da Costa Albuquerque e J.A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro, Edições Graal, 2007. (16ª ed.).
HOLLANDA, Heloísa (org.). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2019. 
MARQUES, Luiz. Capitalismo e colapso ambiental. 3ª ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2018.
RICOUER, Paul. A história, a memória, o esquecimento. Campinas: Ed. da Unicamp, 2007.
VEYNE, Paul. Como se escreve a história. Foucault revoluciona a história. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1982.