Demografia

O propósito dessa pesquisa foi investigar aspectos da mortalidade e do acesso à saúde da população escravizada, nacional e estrangeira livre em Campinas durante o último quarto do século XIX. Por meio das informações contidas nos livros de Matrículas da Santa Casa de Misericórdia de Campinas, nos Registros de Pacientes do Lazareto do Fundão e no Registro Civil de Óbitos, a pesquisa traz novos ingredientes ao conhecimento da dinâmica da morbimortalidade e acesso à saúde da população de Campinas.

O objetivo deste trabalho é analisar a relação entre o zoneamento e a redistribuição da população no município de Campinas no contexto da Lei 6.031/1988, que permaneceu em vigor até 2017, aproveitando-nos da série histórica dos Censos Demográficos entre 1991 e 2010. O interesse por esta relação vem do fato de que o zoneamento é pensado nestes termos por alguns de seus expoentes históricos em São Paulo (FELDMAN, 2004).

A qualidade de vida, assim como o bem-estar é uma experiência do indivíduo e não da sociedade, porém deve-se levar em consideração a influência que o contexto social exerce sobre essa experiência (ROJAS e GARCIA, 2017). São expectativas conformadas individual e socialmente, ou seja, as experiências sempre estão entre a dimensão social e repercutem na individual. Dessa forma, as mudanças populacionais interferem nas experiências de qualidade de vida do indivíduo e da população como um todo.

Esta tese tem como objetivo analisar a estrutura da rede migratória do território da soja no ano de 2010. Esta análise partiu de métodos que utilizam as medidas tradicionais da migração (imigrantes, emigrantes e Índices de Eficácia Migratória) e da Teoria dos Grafos (modularidade e graus de centralidade). Os dados utilizados foram os do Censo Agropecuário de 1995 e de 2006 e dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010. Utilizando-se o critério de ára colhida de soja em grãos, foram selecionados 323 municípios para compor o território da soja.

O objetivo desta tese foi investigar a evolução das taxas de incidência de AIDS e de mortalidade por HIV/AIDS em ambos os sexos nas cinco regiões brasileiras entre os anos de 1996 e 2015, com vistas a observar quais dentre as variáveis da análise APC (Age-Period-Cohort) influenciaram mais ou menos na determinação das referidas taxas. Utilizou-se, principalmente, como fontes de dados o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), onde foram obtidas, respectivamente, as variáveis mortalidade por HIV/AIDS e incidência de AIDS.