Demografia

As periferias metropolitanas brasileiras têm sido reestruturadas no período mais recente da urbanização do país. Antes, até a década de 1980, estes espaços periféricos eram estigmatizados, conhecidos pela precariedade de suas estruturas e serviços e, consequentemente, eram ocupados pela população de baixa renda.

Esse estudo se insere no debate sobre as transformações nas famílias contemporâneas e seus desdobramentos sobre as políticas sociais. As políticas habitacionais têm na família seu público-alvo para acesso à moradia adequada e à garantia do bem-estar. No entanto, pouco se sabe sobre como as transformações nas famílias nas últimas décadas foram contempladas pelas estratégias adotadas por essas políticas.

Desde a década 1960, os países da América Latina e do Caribe estão experimentando um declínio irreversível da fecundidade. O Haiti não escapa essa tendência. No entanto, apesar de inúmeros estudos em termos comparativos, o padrão de fecundidade das mulheres haitianas em sua complexidade, é pouco estudado e desconhecido. A curva de fecundidade no Haiti apresenta uma diminuição de 4,7 em 1994-95 para 3 filhos por mulher em 2016-17, um decréscimo de 36%. Apesar desse declínio, os métodos contraceptivos são pouco usados no Haiti.