Demografia

A fecundidade dos povos indígens no Brasil: níveis, padrões e determinantes

O tema da fecundidade tem sido desde o início da segunda metade do século XX, objeto de estudo para cientistas que desenvolveram abordagens que contribuíram para o entendimento da dinâmica demográfica de todas as populações. Para os povos indígenas no Brasil esse tema vem ganhando relevância para pesquisadores contemporâneos. Estes povos, conforme vários estudos, possuem diferentes níveis e padrões de fecundidade das mulheres.

Seleção Interna 2020 - Programa Institucional de Doutorado Sanduíche no Exterior (DSE)

A Pró-reitoria de Pós-graduação, no exercício das suas competências, torna público o Edital de seleção interna para bolsas do Programa Institucional de Doutorado Sanduíche no Exterior (DSE) no âmbito do Projeto de Cooperação Internacional CAPES/PrInt-UNICAMP.

MIGRAÇÃO INTERNACIONAL EM SÃO PAULO: Jingas De Angola, Mulheres Angolanas

Em um cenário permeado pela mobilidade do capital e da força de trabalho (SASSEN, 1988), o Brasil se insere nas rotas das migrações internacionais contemporâneas com importantes mudanças no perfil da população imigrante do país (BAENINGER, 2017), além do surgimento de novas origens, trajetórias e modalidades migratórias (DUMONT, 2006), em uma dimensão transacional da mobilidade (GLICK-SHILLER et al, 1992; DE HAAS, 2005).

Cidade à parte? Um estudo sobre a segregação socioespacial nos aglomerados subnormais do município de Campinas

A proposta dessa dissertação é realizar a análise e a compreensão do fenômeno de favelas no município de Campinas, a fim de explicitar como se dá o processo de segregação nesse tipo de moradia. Para o início desse estudo se ocupará em demonstrar como a bibliografia retrata as articulações de interesses do mercado imobiliário e do Estado na cidade e que, consequentemente, modificam as dinâmicas demográficas configurando e reposicionando os aspectos socioespaciais do urbano.

LIVRES E ESCRAVOS: POPULAÇÃO E MORTALIDADE NA MADRE DE DEUS DE PORTO ALEGRE (1772-1872)

Esta tese trata da mortalidade no passado brasileiro. Analisa a mortalidade em uma freguesia urbana e portuária, no período escravista entre 1772 e 1872: Freguesia Madre de Deus de Porto Alegre. Utiliza como fonte básica os registros paroquiais de óbito e também estatísticas e fontes qualitativas da época. A partir das informações contidas nas fontes, analisa comparativamente a mortalidade de pessoas livres e escravas, vis a vis ao contexto histórico daquele momento.

O retrato da realidade urbana no país onde "a terra é um nó".

O problema habitacional brasileiro tem sua origem sobretudo na privatização da terra e na emergência do trabalho “livre” no século XIX. Com a desigualdade de acesso à terra urbana, agravada pelo processo conhecido como “industrialização com baixos salários”, a crise econômica dos anos 1980 e 1990, o favorecimento, pelo Estado, do mercado imobiliário privado e a insuficiente aplicação dos instrumentos de regulação urbanística, a “ilegalidade” tem sido a única forma de uma parcela da população ter acesso à moradia.

A POPULAÇÃO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL BRASILEIRO: UMA ANÁLISE ENTRE OS ANOS DE 2013 E 2017

A proposta dessa dissertação é avaliar a aplicação das políticas de educação especial no país, para tanto, foi definido como recorte temporal o período entre 2013 e 2017 sendo a população matriculada no ensino fundamental seriado a de interesse para este trabalho.

Desigualdades territoriais e educacionais: estudar lá é melhor do que aqui?

A segregação residencial é um fenômeno com múltiplas consequências para as áreas de concentração de pobreza, tais como a concentração espacial de privação de políticas sociais e a consequente precariedade de serviços básicos, entre os quais a educação. Nesse sentido, buscou-se desenvolver uma reflexão sobre as consequências da segregação residencial na oferta dos serviços públicos de educação e seus impactos no desempenho escolar de crianças e adolescentes inseridos nessas localidades na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS).