Esta tese trata da mortalidade no passado brasileiro. Analisa a mortalidade em uma freguesia urbana e portuária, no período escravista entre 1772 e 1872: Freguesia Madre de Deus de Porto Alegre. Utiliza como fonte básica os registros paroquiais de óbito e também estatísticas e fontes qualitativas da época. A partir das informações contidas nas fontes, analisa comparativamente a mortalidade de pessoas livres e escravas, vis a vis ao contexto histórico daquele momento. Mostra as continuidades e permanências e também as semelhanças e diferenças que marcaram a mortalidade daqueles dois segmentos populacionais, no que diz respeito à evolução no decorrer do tempo, às características das pessoas que foram ao óbito (sexo e idade), às causas de morte prevalentes, às taxas de mortalidade adulta e infantil e à esperança de vida. Na elaboração desta tese, foram aplicados métodos e técnicas provenientes da Demografia e da Demografia Histórica, para avaliar as informações disponíveis, preencher lacunas e corrigir informações, dando a elas uma maior precisão.
LIVRES E ESCRAVOS: POPULAÇÃO E MORTALIDADE NA MADRE DE DEUS DE PORTO ALEGRE (1772-1872)
Data da defesa:
sexta-feira, 27 Março, 2020 - 17:00
Membros da Banca:
Dra. Maria Sílvia Casagrande Beozzo Bassanezi (NEPO/UNICAMP) - Orientadora
Dr. Flávio Henrique Miranda de Araújo Freire (UFRN) - Membro
Profa. Dra. Maísa Faleiros da Cunha (REIT/UNICAMP) - Membro
Dra. Raquel Pollero Beheregaray (Universidad de La Republica) - Membro
Profa. Dra. Luciana Correia Alves (IFCH/UNICAMP)- Membro
Dr. Bernardo Lanza Queiroz (UFMG) - Suplente
Profa. Dra. Tirza Aidar (IFCH/UNICAMP) - Suplente
Dr. Tarcísio Rodrigues Botelho (UFMG) - Suplente
Programa:
Nome do Aluno:
Dario Scott
Sala da defesa:
Auditório Marielle Franco