Antropologia Social

<p>Por gentileza, solicito cópia das seguintes chaves: 02 cópias da chave do LAR / 01 cópia da chave do CPEI&nbsp; / 02 cópias da chave da sala 04-B do prédio dos professores.&nbsp;</p><p>As cópias são para professores que farão uso dos centros de

Dar forma à fome: uma etnografia das políticas públicas de segurança alimentar na trajetória do Programa Fome Zero

Até o ano de 2010, o direito à alimentação adequada não estava presente no texto da Constituição Federal Brasileira de 1988, conhecida como Constituição Cidadã. Esse processo de inclusão do direito à alimentação se deu em conjunto com diversas medidas do governo brasileiro desde 2003, sendo a principal delas o Programa Fome Zero. Mais de quinze anos após sua criação, o programa ainda é tema de discussão, apesar de ter sido diluído em diversas políticas de segurança alimentar, e até mesmo políticas de distribuição e geração de renda, as quais foram recentemente encerradas.

Vírus, cachimbos e cuidados: Uma etnografia sobre o cuidado e as drogas na pandemia de Covid

A presente dissertação se realiza a partir de uma composição que busca compreender como se dá o cuidado de pessoas que fazem uso problemático de substâncias psicoativas a partir de uma imersão etnográfica em um CAPS AD no município de Campinas - SP.

Benangá: Dinâmica das relações matrimoniais dos Balanta-Fora

O objetivo desta dissertação é descrever e compreender o sistema do casamento tradicional da etnia Balanta-fora da Guiné-Bissau a partir da percepção das mulheres e da prática do adultério, o benangá. Veremos como o casamento tradicional é feito através de um acordo entre os membros das famílias do noivo e da noiva, no interior do qual a mulher é, desde criança, prometida a um homem mais velho de outra morança frequentemente escolhido por seu pai. As moças não têm, então, liberdade para escolher seus parceiros.

A recalcitrância dos macacos: um estudo de antropologia da ciência com primatólogas da Universidade de São Paulo

Os capítulos apresentados nesta dissertação procuram levar adiante as implicações de uma asserção elaborada por Donna Haraway em que se propõe que a feitura dos saberes científicos pode ser compreendida como uma conversa carregada de poder. A tentativa é de pensar esta proposição em diálogo com a experiência de observação e escuta de primatólogas do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo que pesquisam macacos-prego.

“Aquilombar é o que dá força”: redes de afeto, de fazer político e de produção de conhecimento em um coletivo negro de universitários de Medicina

A implementação de políticas de ação afirmativa racialmente orientadas, ao longo das duas últimas décadas, tem contribuído significativamente para a democratização do acesso às universidades públicas brasileiras. Como consequência disso, cursos de graduação de um modo geral, e aqueles considerados mais concorridos e de prestígio como os de Medicina, em particular, vêm passando por significativas mudanças na composição de seus quadros discentes. Junto a este processo, tem sido possível, também, assistir à proliferação de coletivos negros universitários nas universidades brasileiras.

Quando o outro não diz: A construção da expressão "infanticídio indígena" e a conformação de seus atores sociais no Brasil

Esta dissertação aborda a construção política da noção de “infanticídio indígena” no Brasil por meio do estudo de atores vinculados à bandeira da luta que prevê o seu combate. Este grupo é formado majoritariamente por colaboradores da organização brasiliense de atuação missionária Atini Voz Pela Vida e políticos da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional, responsáveis pela criação e defesa do PLC 119/2015 – outrora PL 1057/2007 – que disserta sobre a existência de “práticas tradicionais” entre povos indígenas no Brasil.

Etnografia entre bombeiros militares paulistas: ideias de corpo

Esta dissertação aborda, de maneira etnografica, a concepção de corpo presente entre os bombeiros militares da cidade de São Carlos - SP com base no ambiente de trabalho do quartel. O corpo é compreendido a partir de uma concepção tripartida: enquanto ferramenta de trabalho; na relação com as vítimas socorridas; e enquanto metáfora para união no quartel. Para esses bombeiros, o corpo é uma importante ferramenta, implicando na valorização de músculos definidos e na disciplina dos afetos — sobretudo nos atendimentos ao lidar com vítimas.