Ciências Sociais

Enquanto houver racismo, não haverá Agroecologia!

O estudo apresentado analisa como a categoria raça/cor em intersecção com os feminismos é operacionalizada pelo movimento Agroecológico, em especial o GT de Mulheres da ANA- Articulação Nacional de Agroecologia e o GT de Mulheres da ABA=Associação Brasileira de Agroecologia, na construção dos discursos, pautas e ações de luta.

“Se tudo é abusivo, nada é”: fluxos, usos e mudanças de sensibilidades na produção da categoria “relações abusivas”

Esta tese se dedica ao estudo do surgimento e consolidação da categoria relações abusivas. Para tanto, parte dos pressupostos de que as convenções acerca do que é percebido como violento estão sempre se modificando e de que os movimentos feministas brasileiros contribuíram significativamente para o modo como casais homo e heteroafetivos passaram a significar situações de violência e/ou de abusos em seus relacionamentos. Ao abarcar essa discussão, toma como base a etnografia online e offline e se divide em três frentes etnográficas distintas.

Até tirar-lhes a vida: uma genealogia do "auto de resistência"

Este trabalho consiste em um estudo genealógico do "auto de resistência" (AR), uma peça administrativa fundamental nas práticas do Estado brasileiro. Sua característica distintiva reside na produção de uma narrativa oficial que alega que um agente estatal usou da violência contra outros indivíduos unicamente porque estes últimos "resistiram". O AR, portanto, desempenha um papel crucial na construção da chamada "verdade jurídica".