Ambiente e Sociedade

Compensações Ecológicas na República Popular da China: Rumo a uma Civilização Ecológica?

As mudanças ambientais globais resultantes das atividades humanas afetam de forma desigual as sociedades do Norte e do Sul Global, o que torna necessário analisar oportunidades e ameaças de estratégias de adaptação em conformidade. As rápidas mudanças econômicas e culturais que a China, o país mais populoso do mundo, sofreu no século XX, levaram a muitos problemas ambientais aos quais sua liderança política respondeu em 2007 adaptando a "Construção de uma Civilização Ecológica" como uma visão utópica a ser alcançada até 2049.

SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS E VULNERABILIDADE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS: RELAÇÕES ECOLÓGICAS E SOCIAIS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA

As crescentes emissões de CO2 e as rápidas mudanças climáticas ameaçam as florestas tropicais. A hipótese do “forest dieback” da Amazônia prevê que, temperaturas maiores e as secas convertam as atuais florestas da bacia em paisagens similares a de savana, o que traria novas configurações da funcionalidade ecossistêmica das espécies vegetais. Estas fornecem serviços de satisfação das necessidades de bem-estar social da região, ou seja, Serviços Ecossistêmicos (SE).

O PAPEL DAS AUTORIDADES TRADICIONAIS NA CONSERVAÇÃO FLORESTAL EM SUSSUNDENGA, MOÇAMBIQUE

As autoridades tradicionais são grupos sociais étnicos que surgiram na África colonial e pós-colonial no contexto do resgate da tradição como parte da cultura em Moçambique. O seu ressurgimento acontece entre disputas, tensões políticas e científicas sobre a continuidade e descontinuidade destes grupos sociais na gestão das terras.

ARTICULAÇÕES ENTRE CIÊNCIA, RELIGIÃO E POLÍTICA: AFINIDADES ELETIVAS NAS NARRATIVAS ECOLÓGICAS DA ENCÍCLICA LAUDATO SI’ E A AGENDA AMBIENTAL DA ONU

A pesquisa trata da análise da interface entre as narrativas ecológicas de Laudato Si’ e da agenda ambiental da ONU (no Acordo de Paris), sendo o objetivo geral o de identificar as disputas de sentido contemporâneas no âmbito da governança ambiental global, e verificar em que medida este diálogo atualiza uma aliança ocorrida entre as esferas nos anos 1970. Trata-se de entender os novos liames entre ciência, política e religiosidade através de um viés sociológico e saber “se” e “como” o campo científico é o instrumento deste diálogo.