Publicações

Marxismo, psicanálise e o feminismo brasileiro: tomo I - nº 9
Maria Lygia Quartim de Moraes

A meu ver, essa ativista é uma das principais intelectuais feministas que buscam construir uma ponte segura entre o marxismo e o feminismo, em sua produção acadêmica, na sua orientação de pesquisadores e em sua própria vida. Em sua tese de doutoramento, intitulada "Família e Feminismo: Reflexões sobre os papeis femininos na imprensa para mulheres" (1981), defendida no Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, a questão é posta com muita propriedade. Quinze anos depois, é retomada no texto de sua tese de livre-docência, "Vinte anos de feminismo" (1996) já transformada pela interlocução com a psicanálise. O resultado é um trabalho intigante e inovador. Partindo de uma perspectiva marxista e movimento feminista buscando as "raízes marxistas do feminismo brasileiro dos anos 1970", levando em conta o próprio contexto de resistência à ditadura militar existente. Parte de Marx e Engels, chega à Simone de Beauvoir e Juliet Mitchel, mostrando como estas afetam o estudo das pioneiras feministas brasileiras. Na verdade, também afetam a ela, leitora de Beauvoir desde muito jovem. Mas é Juliet Mitchel, intelectual da "nova esquerda" inglesa, feminista socialista, leitora de Freud que ganha maior espaço em suas reflexões e memórias. Maria Lygia também discute os limites do marxismo para construir uma teoria de subjetividade e focaliza o trabalho de Freud e da psicanálise, acompanhada por Althusser, "como método de desvendamento do 'feminino' e do 'masculino' na ótica do inconsciente. Mostra os impasses do feminismoao lidar com a questão da meternidade, as dificuldades que as feministas tiveram, nas décadas de 1970 e 1980, para pensar positivamente a maternidade, numa atitude mais de rebeldia à figura materna de que de problematização da relação entre mães e filhos. A questão da transformação da subjetividade é trabalhada quando afirma que um ponto crucial da luta feminista é a necessidade de "lutar contra o poder fálico". Ao mesmo tempo, assim como uma infinidade daquelas que atuam politicamente no movimento feminista brasileiro, em suas inúmeras frentes, continua afirmando-se como feminista. Contra as pedras lançadas no presente ou desde o passado, ousam assumir os feminismos que ajudaram a construir e a movimentar com suas atividades, com suas práticas, suas ações, suas experiências, seus pensamentos, seus desejos e seus afetos. 

Disponivel no no site: https://www.ifch.unicamp.br/publicacoes/e-book/198/TRAJET%C3%93RIAS%209/213/TRAJET%C3%93RIAS%209


Série: Coleção Trajetória
Área de conhecimento: Ciência Política
Ano: 2017
ISBN Impresso: 978-85-86572-62-3
Peso: 0 gramas
Tamanho: 0
Número de páginas: 380
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Online
Octavio Brandão v.2 (aquisição indisponível pelo site, apenas na Livraria)
Octavio Brandão

Com a publicação deste inventário o Arquivo Edgard Leuenroth Centro Pesquisa e Documentação Social (AEL) salda algumas dívidas. Dívidas com a memoria das classes trabalhadoras brasileiras e das esquerdas que procuraram organiza-las e dar sentido a suas lutas; divida com a família de Octavio Brandão, que se empenhou ao longo de anos na preservação do legado do pai e que conduziu seu precioso acervo a salvo até a Universidade Estadual de Campinas; dívida, enfim, com os pesquisadores que têm utilizado amplamente o grande conjunto documental reunido por esse militante comunista. Esta edição em dois volumes atualiza a primeira parte do inventário, publicada originalmente em 1996 e a completa com a segunda parte, inédita, registrando assim o conjunto de Fundo Octavio Brandão sediado no AEL. Trata-se de um instrumento de pesquisa imprescindível para o estudo da história do movimento operário e comunista no Brasil e para o resgate da memória de um de seus personagens centrais. 

Octavio Brandão nasceu em Viçosa, interior de Alagoas, no ano de 1896 e morreu no Rio de Janeiro, em 1980. Não passou incólume nem passivamente pelo seu tempo. Procurou incessantemente fundir sua vida com a história e fazer das duas uma coisa só. Esse empenho aparece claramente em uma grande quantidade de escritos autobiográficos reunidos e preservados no fundo, nos quais Brandão se mimetiza nessa realidade histórico-cultural chamada Brasil. Brandão insistentemente se refere a si próprio como um caboclo em um país de mestiços. Descendente, segundo contava, de índios carirís, dos altos sertões, e caetés, do litoral de Alagoas, afirmava ter vivido grande parte de sua vida "como um Carirí e Caetèw perseguido e acossado".

O Arquivo Edgard Leuenroth, a partir de 1980, recebeu em boas condições de preservação, 5.463 documentos textuais (273 pastas), 1.380 titulos de livros/1.809 exemplares, 744 fotografias, 218 documentos iconográficos, 167 folhetos, 77 mapas, 54 títulos de periódicos, 7 objetos tridimensionais e 3 cartazes. Foram ao todo quatro remessas de documentos, a última das quais doada por Dionysa Brandão, em 2008. É um acervo documental impressionante e incontornável para os pesquisadores. Trata-se ainda de um conjunto pouco explorado pela historiografia. Esta ainda tem muito o que fazer para devolver a Octavio Brandão aquele lugar na história que lhe foi confiscado por seus inimigos e seus companheiros. As portas do AEL estão abertas para aqueles que aceitarem o desafio.


Série: Catálogo do AEL
Área de conhecimento: História
Ano: 2014
ISBN Impresso: 978-85-89430-09-8
Peso: 350 gramas
Tamanho: 21,0x15,5
Número de páginas: 332
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$10,00
Esgotado
Boletim do CPA - n° 33
Vários autores

Apresentação

Hector Benoit

 

Platão e as origens da tradição dialética: cruzamento entre a metafísica e a política

Hector Benoit

 

‘Como ler os diálogos de Platão?’ O procedimento Hermenêutico de Leo Strauss

Tiago Azambuja Rodrigues 

 

À sombra do Plátano_ Comentário Sobre o mito escatológico do Fedro de Platão

Maria Carolina Alves dos Santos

 

A Arquitetônica da alma em O ego e o Id, de Sigmund Freud e no Livro IV de A República, de Platão – notas sobre uma pesquisa

Ricardo L. Leopoldino 

 

Resenhas:

François Hartog. La nation, la religion, l’avenir. Sur les traces d’Ernest Renan Paris Gallimard.

Pedro Paulo A. Funari

 

FUNARI, Pedro Paulo Abreu; CARLAN, Claudio Umpierre; DUPRAT, Paulo Pires. Arqueologia e economia antiga no Mediterrâneo: das origens à dominação romana.

Filipe N. Silva

 

Para ter acesso à publicação online: https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/cpa


Série: Boletim CPA
Ano: 2019
ISSN Digital: 2177- 5850
Peso: 0 gramas
Tamanho: 0
Número de páginas: 97
Arquivo digital do livro: PDF icon livro_1-cpa33.pdf
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Online
Octavio Brandão v.1 (aquisição indisponível pelo site, apenas na Livraria)
Octavio Brandão

Com a publicação deste inventário o Arquivo Edgard Leuenroth Centro Pesquisa e Documentação Social (AEL) salda algumas dívidas. Dívidas com a memoria das classes trabalhadoras brasileiras e das esquerdas que procuraram organiza-las e dar sentido a suas lutas; divida com a família de Octavio Brandão, que se empenhou ao longo de anos na preservação do legado do pai e que conduziu seu precioso acervo a salvo até a Universidade Estadual de Campinas; dívida, enfim, com os pesquisadores que têm utilizado amplamente o grande conjunto documental reunido por esse militante comunista. Esta edição em dois volumes atualiza a primeira parte do inventário, publicada originalmente em 1996 e a completa com a segunda parte, inédita, registrando assim o conjunto de Fundo Octavio Brandão sediado no AEL. Trata-se de um instrumento de pesquisa imprescindível para o estudo da história do movimento operário e comunista no Brasil e para o resgate da memória de um de seus personagens centrais.

Octavio Brandão nasceu em Viçosa, interior de Alagoas, no ano de 1896 e morreu no Rio de Janeiro, em 1980. Não passou incólume nem passivamente pelo seu tempo. Procurou incessantemente fundir sua vida com a história e fazer das duas uma coisa só. Esse empenho aparece claramente em uma grande quantidade de escritos autobiográficos reunidos e preservados no fundo, nos quais Brandão se mimetiza nessa realidade histórico-cultural chamada Brasil. Brandão insistentemente se refere a si próprio como um caboclo em um país de mestiços. Descendente, segundo contava, de índios carirís, dos altos sertões, e caetés, do litoral de Alagoas, afirmava ter vivido grande parte de sua vida "como um Carirí e Caetèw perseguido e acossado".

O Arquivo Edgard Leuenroth, a partir de 1980, recebeu em boas condições de preservação, 5.463 documentos textuais (273 pastas), 1.380 titulos de livros/1.809 exemplares, 744 fotografias, 218 documentos iconográficos, 167 folhetos, 77 mapas, 54 títulos de periódicos, 7 objetos tridimensionais e 3 cartazes. Foram ao todo quatro remessas de documentos, a última das quais doada por Dionysa Brandão, em 2008. É um acervo documental impressionante e incontornável para os pesquisadores. Trata-se ainda de um conjunto pouco explorado pela historiografia. Esta ainda tem muito o que fazer para devolver a Octavio Brandão aquele lugar na história que lhe foi confiscado por seus inimigos e seus companheiros. As portas do AEL estão abertas para aqueles que aceitarem o desafio.


Série: Catálogo do AEL
Área de conhecimento: História
Ano: 2013
ISBN Impresso: 978-85-89430-09-8
Peso: 450 gramas
Tamanho: 21,0x15,5
Número de páginas: 431
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$10,00
Esgotado
Revista Idéias v. 7(2) Diálogos na Teoria Crítica (parte 1)
Vários autores

Dossiê – Diálogos na Teoria Crítica (Parte I)

Apresentação do dossiêMariana Teixeira e Raphael Concli 

Entre o Marxismo Ortodoxo e a Teoria Crítica: notas sobre a participação de Karl Wittfogel no Instituto de Pesquisa Social sob a direção de Max HorkheimerVladimir Puzone e Fábio De Maria 

Em rota de colisão: Adorno, Marcuse e os Movimentos EstudantisBruna Della Torre de C. Lima e Eduardo A. Camargo Santos

“O que é esta Aufklärung da qual fazemos parte?”: considerações sobre o diálogo entre Habermas e FoucaultAntonio Ianni Segatto 

 

Discursos práticos e esfera pública: sobre as críticas de Thomas McCarthy a Jürgen Habermas

Rúrion Melo

The Habermasian Foundations and Aims of Axel Honneth’s Theory of Recognition

Marjan Ivković 

Normative Reconstruction and the Hermeneutics of RecognitionRadu Neculau

 

SEÇÃO LIVRE

Mulheres catadoras: articulação política e ressignificação social através do trabalhoCamila Capacle Paiva

A captura e produção da sexualidade em tempos de flexibilização do capital neoliberalJanaina de Souza Monteiro e Leonardo Lima Ribeiro 

Articular trabalho profissional e vida familiar no contexto da flexibilização: quais os desafios para as mulheres?

Taís Viudes de Freitas 

TRADUÇÃO

Meramente culturalJudith Butler

 

ENTREVISTA

Entrevista com Maurizio LazzaratoGustavo Bissoto Gumiero 

 

RESENHAResenha: The Power of Tolerance: A Debate (WendyBrown e Rainer Forst, 2014).Camila Gonçalves De Mario

 

Disponivel em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ideias/issue/view/1398

 


Série: Revista Idéias
Área de conhecimento: Filosofia
Ano: 2016
ISSN Digital: 2179-5525
ISSN Impresso: 0104-7876
Peso: 0 gramas
Tamanho: 0
Número de páginas: 283
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Online
Revista Idéias v. 4(6) 2013 Ciências Sociais e Saúde: Considerações de um Campo em Construção
Vários

Sumário
Dossiê Ciências Sociais e Saúde: Considerações de um Campo em Construção

 

Apresentação

De cómo la sociología construye sus objetos: el carácter problemático de los “determinantes” sociales de la salud-enfermedad.
Roberto Castro

Mudanças sociais contemporâneas e saúde: considerações sobre a biomedicina e a saúde pública.
Aurea Maria Zöllner Ianni
 

A ética da palavra na relação profissionais de saúde-pacientes.
Andrea Caprara e Josiane Vasconcelos Rodrigues
 

Eles vão ficando mais próximos do normal... Considerações sobre normalização na assistência ao autismo infantil.
Rosa Maria Monteiro López e Cynthia Sarti

 

Tradução

O Fundo de impacto sobre a saúde e sua justificativa pelo apelo aos Direitos Humanos – por Thomas Pogge 

Pascoal Teófilo Carvalho Gonçalves, Karen dos Santos Honório

 

Seção livre

O papel do meio ambiente na política externa brasileira.
Joana Carlos Bezerra
 

A seiva e o traço: história, natureza e narrativa no diário de viagem de Francisco Freire Alemão (1859-1861).
Karoline Viana Teixeira
 

Universal y particular en Ernesto Laclau: entre la hegemonía y el psicoanálisis.
Mario Guillermo Massini
 

Leibniz y el dilema teológico de la presciencia: libertad, determinación y conocimiento de los contrafácticos.
María Griselda Gaiada

Resenhas

Justiça: direito à justificação FORST, Rainer. The Right to Justification: elements of a constructivist Theory of Justice. New York: Columbia University Press, 2012.
Camila Gonçalves De Mario e Danilo Arnaut
 

Ninguém segura este país ZIBECHI, Raúl. Brasil potencia. Entre la integración regional y un nuevo imperialismo. Bogotá: Ediciones desde abajo, 2012.
Angelita Matos Souza

ADORNO, Theodor. Introdução à sociologia (1968). Tradução: Wolfgang Leo Maar. Apresentação à edição brasileira: Gabriel Cohn. São Paulo: Editora UNESP, 2008.
Ricardo Ramos Shiota

Entrevista

Por uma Sociologia da Saúde – Entrevista com Nelson Filici de Barros
Camila Gonçalves De Mario, Danilo Arnaut e Tatiana de Andrade Barbarini

 

Arquivo digital do livro no portal de periódicos: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/ideias/issue/view/1392


Série: Revista Idéias
Área de conhecimento: Antropologia, Ciência Política, Sociologia
Ano: 2013
ISSN Digital: 2179-5525
ISSN Impresso: 0104-7876
Peso: 0 gramas
Tamanho: 0
Número de páginas: 284
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Online
Desenvolvimento Sustentável Teorias, Debates, Aplicabilidades - nº 23
Arlete Moysés Rodrigues (Organizadora)

-Desenvolvimento sustentável -A problemática sócio ambiental Arlete Moysés Rodrigues -Algumas consideraçãoes acerca do conceito de sustentabilidade:suas dimensões política,teórica e antológica Maria Elisabete P. dos Santos -Desenvolvimento sustentável e pós modernidade Luis Fernando F. Amstalden -A construção da nova realidade -do desenvolvimento ao desenvolvimento sustentável Luciana Bernardo Miotto -Desenvolvimento sustentável e Capacidade de suporte:uma análise de diferentes perpectivas desses "conceitos" tendo em vista a questão da Bacia do Piracicaba Humberto P.F.Alves -O Mercosul: desenvolvimento e meio ambiente Reinaldo Dias -Acesso a problemática das enchentes urbanas:contribuições para a integração das dimensões natural e social Marco Antonio Mattedi -Cultura, Desenvolvimento e Imaginário ecológico Maria Alzira de Almeida Pimenta


Série: Textos Didáticos
Área de conhecimento: Sociologia
Ano: 1996
ISSN Impresso: 16767055
Peso: 290 gramas
Tamanho: 16x21 cm
Número de páginas: 181
Arquivo digital do livro: PDF icon td-23.pdf
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Online
Fronteiras da intolerância: o intolerável institucional e a questão migratória
Mariana Santos Couto e Lima

Este livro, derivado da dissertação de mestrado homônima apresentada ao PPGRI San Tiago Dantas, se apresenta como um exercício de pesquisa do pensamento sobre a tolerância como compromisso político. Parte de um resgate sobre o conceito de tolerância até chegar à compreensão teórica do seu conceito oposto, a intolerância. Pretende, então, aprofundar-se na dimensão institucional (estatal) da intolerância, questionando as definições de intolerável elaboradas e sustentadas por esses espaços. Faz uso do conceito de reconhecimento no caminho de pensar a intolerância institucional. A imigração (e seu sujeito, o imigrante) se destaca como fenômeno político inserido na categoria do intolerável, cabendo refletir os por quês de se considerar o imigrante como intolerável, sempre lembrando a organização política contemporânea em Estados-nação. Para analisar, portanto, de que modo e em que níveis as políticas migratórias nacionais e do sistema internacional se fazem intolerante.


Série: E-Book
Ano: 2021
ISBN Digital: 978-65-87198-10-1
Peso: 0 gramas
Tamanho: 15x21
Número de páginas: 134
Arquivo digital do livro: PDF icon e-book_-_mariana_couto-ok.pdf
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Online
Domenico Losurdo - o pecado original do século XX (aquisição indisponível pelo site, apenas na Livraria)
João Quartim K. de Moraes

O Ocidente liberal se apresenta como patrono da "democracia" e dos "direitos humanos". Os estudos de Domenico Losurdo que compõem este livro põem em evidência as mentiras e hipocrisias que essa pretensão encobre. Losurdo mostra que, apesar de tudo, ao longo do século passado foram os comunistas que se puseram à frente da luta internacional pela universalização efetiva (e não apenas retórica) da ideia de humanidade. Por isso mesmo, os liberal-imperialistas, ganhadores da "Guerra Fria", promoveram um acerto de contas com o comunismo, "pecado original do século 20". Empenhados em ganhar também a batalha da memória, tentam matar a URSS pela segunda vez com propagandas, discursos vazios e pura retórica. Assim, Losurdo analisa alguns dos terrores do século XX, como genocídios, limpezas étnicas, campos de concentração e racismo mostrando que suas matrizes são o pensamento liberal-imperialista da sociedade burguesa e que os comunistas sempre se colocaram em contrário a essas e outras barbáries.


Série: Consignados Docentes IFCH
Área de conhecimento: Filosofia
Ano: 2013
ISBN Impresso: 9788572771436
Peso: 30 gramas
Tamanho: 11x21
Número de páginas: 92
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Esgotado
Riqueza e miséria do trabalho no Brasil (aquisição indisponível pelo site, apenas na Livraria)
Ricardo Antunes

Fruto de uma pesquisa coletiva por diversos setores da economia brasileira, do canto erudito aos bancários, da indústria automobilística à economia informal, este livro traça um panorama do momento atual e do futuro do trabalho e do sindicalismo no Brasil. 
Ricardo Antunes e um grupo de pesquisadores e autores, como István Mészáros, Luciano Vasapollo, Márcio Pochmann e Giovanni Alves, estudam os impactos das mudanças na legislação; da nova divisão internacional e regional do trabalho e do capital, como o impacto dos produtos chineses e a ida de unidades fabris para o interior do país; e das mudanças tecnológicas recentes, como a adoção dos métodos administrativos do toyotismo. 
Uma pesquisa que "desceu aos infernos, onde velhas e novas formas de exploração se juntam para manter submisso o trabalhador", como escreve Francisco de Oliveira na orelha do livro (leia texto abaixo), para, a partir da pesquisa, compreender as mudanças ocorridas no universo do trabalho urbano e dos próprios setores clássicos da divisão do trabalho (agricultura, indústria e serviço), tão evidenciada nos termos `agroindústria`, `indústria de serviços` ou `serviços produtivos`, como aponta Antunes. 
Terceirização, aumento das lesões por esforços repetitivos, explosão do desemprego, aumento dos esforços de comunicação das empresas para influenciar os trabalhadores e dividi-los, concentração de tarefas, perda de direitos, “cooperativas de trabalho” que acentuam a precarização, crise sindical. A crescente exploração para maiores ganhos de produtividade e rentabilidade do capital, analisada pelos seus efeitos naqueles que produzem estes ganhos: os trabalhadores. 
Um “denso inventário sobre o trabalho no Brasil”, nas palavras do organizador, o livro traz um artigo inédito do filósofo húngaro István Mészáros sobre o mito da flexibilização do trabalho e a globalização. 


Série: Consignados Docentes IFCH
Área de conhecimento: Sociologia
Ano: 2006
Peso: 450 gramas
Tamanho: 16x24
Número de páginas: 528
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Esgotado