História

O presente trabalho partiu da hipótese de que houve uma produção urbana característica da Ditadura Civil Militar brasileira. Dessa forma, analisam-se as de grandes obras de estrutura urbana na cidade de São Paulo como forma de construir o poder político, literal e figurativamente, no período compreendido entre 1965 e 1976, quando o país teve crescimento econômico pujante, período conhecido como “milagre econômico” (1968-1973).

A presente tese analisa a iconografia de todas as moedas uruguaias emitidas até o ano de 2017, partindo de sua produção inicial no século XIX, após a conquista de sua independência, percorrendo todo o século XX e culminando nas últimas cunhagens, durante os governos do partido Frente Amplio – que totalizaram, ao longo dos três séculos, a emissão de cento e vinte moedas.

A tese se inspira nos escritos de Pietro Maria Bardi (La Spezia, Itália, 1900 – São Paulo, 1999) conservados em diversos arquivos no Brasil e na Itália e faz uma análise comentada de seu diário de viagem escrito em 1933. Na época ele viajava de Nápoles, na Itália, para Buenos Aires, na Argentina, levando uma exposição de arquitetura racionalista italiana. Era o período do fascismo.

A tese investiga os debates de intelectuais anti-imperialistas latino-americanas na década de 1920. O estudo buscou compreender as questões político-identitárias implicadas nas práticas políticas desta intelectualidade e na formação de identidades coletivas pautadas por interpretações distintas sobre o imperialismo. Entre tais identidades, o entendimento priorizado é o das correlações entre a identidade supra-nacional latino-americana e a militância anti-imperialista.

O objetivo principal da pesquisa não será fazer um relato da história da Tarraco romana a partir do material disponível para tanto. É inquestionável que isso estará presente, mas o ponto de discussão central não é esse. O que se pretende investigar são os momentos que esses vestígios passaram a integrar as preocupações e os interesses da sociedade – algo que só aconteceu a partir do século XVI – e os discursos proferidos e os sentidos dados a esse material em épocas distintas.