Próximas Defesas

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A Defesa de Tese deve ser agendada no sistema SIGA (DAC/UNICAMP), através de uma série de procedimentos que podem ser observados no Manual de Defesa de Dissertação/Tese - clique aqui.

 

 

 

Controle do trabalho e desigualdade de gênero - uma exploração a partir das avaliações de desempenho do trabalho no ambiente corporativo
Aluno(a): Thaciana Yara Gomes de Medeiros
Programa: Sociologia
Data: 25/02/2025 - 14:00
Local: Sala da Congregação
Membros da Banca:
  • Profa. Dra. Bárbara Geraldo de Castro (Presidente) (Orientador) - IFCH/UNICAMP
  • Profa. Dra. Marilane Oliveira Teixeira - IE/UNICAMP
  • Profa. Dra. Verônica Toste Daflon - Universidade Federal Fluminense
Descrição da Defesa:

As transformações que ocorreram no capitalismo no século XX trouxeram relevância à gestão do tempo, do espaço e das subjetividades no processo produtivo. Os mecanismos de controle do trabalho, como as avaliações de desempenho e de produtividade, ganharam protagonismo na administração do trabalho. A aplicação dessas ferramentas e suas consequências apresentam diferenças quando utilizadas por e para trabalhadores e trabalhadoras. Essas diferenças e suas implicações foram abordadas de forma abrangente por estudos de gênero no trabalho em domicílio e em linhas de produção industriais e foram classificadas como reflexo no mundo do trabalho da construção e naturalização social das mulheres. Utilizando esses estudos como suporte, o aporte teórico de Joan Scott e Joan Acker para discutir gênero como categoria de análise relevante nos estudos sobre trabalho e 29 entrevistas semiestruturadas realizadas com trabalhadores e trabalhadoras, esta pesquisa busca explorar o que as diferenças na experiência de homens e mulheres em relação aos mecanismos de controle do trabalho revelam sobre o trabalho no neoliberalismo e elucidar aspectos de como os mecanismos de perpetuação das desigualdades impressas pelo gênero se atualizam

EDUCAÇÃO E DESIGUALDADE RACIAL: UMA ABORDAGEM SOBRE A SOBREVIVÊNCIA ESCOLAR E A DEFASAGEM IDADE-SÉRIE NO ESTADO DE SÃO PAULO
Aluno(a): Leonardo Nicolau de Barros
Programa: Demografia
Data: 25/02/2025 - 14:00
Local: Sala Multiuso
Membros da Banca:
  • Professores Titulares: Profa. Dra. Tirza Aidar (Presidente) (Orientador) Instituição de Origem: IFCH/ UNICAMP
  • Prof. Dr. Roberto Luiz do Carmo Instituição de Origem: IFCH/ UNICAMP
  • Dr. Moisés Alberto Calle Aguirre Instituição de Origem: Universidade Federal do Rio Grande do Norte /Natal
  • Professores Suplentes: Prof. Dr. Igor Cavallini Johansen Instituição de Origem: IFCH/ UNICAMP
  • Dra. Flávia Vitor Longo dos Santos Instituição de Origem: Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
Descrição da Defesa:

Em tempos modernos em que a Sociedade Escravocrata Brasileira – sistema social, econômico e político que perdurou mais de 300 anos – deixou heranças nas materialidades do Espaço Geográfico, tais como os pelourinhos, os engenhos e os favelas, e nas estruturas socioeconômicas racialmente desiguais, como o perfil racial majoritariamente negro dos jovens em conflito com a lei e dos adultos presos, dos indivíduos que mais sofrem violência policial, das pessoas que apresentam maiores taxas de analfabetismo, entre tantos outros exemplos cabíveis. O presente estudo estabeleceu análises críticas que visaram construir uma compreensão dos mecanismos estruturantes e estruturados do Racismo Estrutural e suas consequências na criação, manutenção e aprofundamento dos indicadores de Desigualdade Racial na educação dos jovens brasileiros. Balizando-se nos conceitos supracitados, o presente trabalho objetivou estudar os dados sobre o fluxo escolar, a partir do Método Profluxo, para desnudar as desigualdades raciais na educação do estado de São Paulo ao longo da história e, principalmente, nos anos de 2019 e 2022, a partir de dados da ‘PNAD – Contínua’ de forma a contribuir para a identificação, compreensão e, posterior, mitigação ou resolução da Desigualdade Racial arquitetada pelo Racismo Estrutural vigente.

As transversalidades do corpo e as travessuras do controle: uma etnografia sobre práticas agrícolas à luz dos estudos de gênero e das relações multiespécies
Aluno(a): Joaquim Augusto de Araujo
Programa: Antropologia Social
Data: 25/02/2025 - 14:00
Local: Teses I
Membros da Banca:
  • Profa. Dra. Joana Cabral de Oliveira - Presidente
  • Profa. Dra. Marisol Marini - Titular
  • Profa. Dra. Nashieli Cecilia Rangel Loera - Titular
  • Profa. Dra. Mariana Oliveira e Souza - Suplente
  • Prof. Dr. Christiano Key Tambascia - Suplente
Descrição da Defesa:

A partir dos estudos multiespécies, pretende-se analisar como se dão as relações de controle dos corpos humanos e dos corpos não-humanos no processo de desenvolvimento de práticas agrícolas convencionais e orgânicas. Buscando ultrapassar compreensões tipológicas e fixas dos organismos e das relações travadas no campo da agricultura, os estudos de gênero terão espaço fundamental na construção teórica da pesquisa. A vivência de corpos dissidentes do sistema cisheteronormativo contribuirá para entender as maneiras por meio das quais o controle é capaz de moldar e conformar existências no mundo, sendo o próprio corpo a transversalidade que conecta ambos os campos da agricultura e das discussões sobre gênero. Pretendemos, através do processo etnográfico a ser desenvolvido em sítios agrícolas no interior do estado de São Paulo, deslocar certezas sobre o que entende-se enquanto um cultivo orgânico e um cultivo convencional, assim como entender quais sãos as práticas e as concessões que descrevem, identificam e transformam esses processos do fazer agrícola pautados na construção de normas e na mitigação de desvios. Exploraremos, assim, as articulações desses campos que permeiam múltiplas narrativas.

RETIFICADO SEJA O VOSSO NOME: UMA ETNOGRAFIA SOBRE PROCESSOS DE NOMEAÇÃO NA VIDA DE PESSOAS TRANS E TRAVESTIS.
Aluno(a): Elis Rosa dos Santos Simão
Programa: Antropologia Social
Data: 26/02/2025 - 09:00
Local: Sala de Defesa de Teses - IFCH/UNICAMP
Membros da Banca:
  • Luiz Gustavo Freitas Rossi - Presidente (UNICAMP)
  • Silvana de Souza Nascimento (USP)
  • Francisco Paolo Vieira Miguel (UNICAMP)
Descrição da Defesa:

Nos últimos anos, a retificação do nome e/ou gênero no registro civil de pessoas trans e travestis tornou-se uma prática mais recorrente em suas vidas. Isso vem ocorrendo porque os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram, através do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.275, de 2016, que tais sujeitos podem realizar administrativamente a troca de seus documentos com a mudança de nome (prenome) e/ou gênero, sem a necessidade de cirurgia de transgenitalização e/ou autorização judicial. Todavia, muitas pessoas trans e travestis enfrentam barreiras para retificar seus documentos ou mesmo optam por não alterar seu nome civil e/ou gênero em virtude, por exemplo, de ainda estarem em processo de construção de suas identidades. Neste sentido, esta pesquisa pretende compreender os meandros dos processos políticos, burocráticos e subjetivos em torno da utilização do nome social e da retificação do nome civil e da identidade de gênero, além de como os sujeitos agenciam e negociam seus diferentes lugares na sociedade para alcançar determinadas garantias. Com isso, busca apresentar ainda as relevâncias, diferenças e disputas político-jurídicas em torno do nome social e da retificação, bem como sua relação com o alcance da dignidade de pessoas trans e travestis. Desenvolvida em diálogo com o campo de estudos de gênero e sexualidade, a pesquisa se baseia em uma abordagem etnográfica e compreende pesquisa de campo com entrevistas semiestruturadas com ativistas trans/travestis e análise de documentos, como decretos, legislações, provimentos e protocolos de Estado, todos referentes à utilização do nome social e retificação dos documentos de pessoas trans e travestis.

RETIFICADO SEJA O VOSSO NOME: UMA ETNOGRAFIA SOBRE PROCESSOS DE NOMEAÇÃO NA VIDA DE PESSOAS TRANS E TRAVESTIS.
Aluno(a): Elis Rosa dos Santos Simão
Programa: Antropologia Social
Data: 26/02/2025 - 09:00
Local: Teses I
Membros da Banca:
  • Prof. Dr. Luiz Gustavo Freitas Rossi - Presidente
  • Profa. Dra. Silvana de Souza Nascimento - Titular
  • Prof. Dr. Francisco Paolo Vieira Miguel - Titular
  • Profa. Dra. Regina Facchini - Suplente
  • Prof. Dr. Paulo Victor Leite Lopes - Suplente
Descrição da Defesa:

Nos últimos anos, a retificação do nome e/ou gênero no registro civil de pessoas trans e travestis tornou-se uma prática mais recorrente em suas vidas. Isso vem ocorrendo porque os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram, através do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.275, de 2016, que tais sujeitos podem realizar administrativamente a troca de seus documentos com a mudança de nome (prenome) e/ou gênero, sem a necessidade de cirurgia de transgenitalização e/ou autorização judicial. Todavia, muitas pessoas trans e travestis enfrentam barreiras para retificar seus documentos ou mesmo optam por não alterar seu nome civil e/ou gênero em virtude, por exemplo, de ainda estarem em processo de construção de suas identidades. Neste sentido, esta pesquisa pretende compreender os meandros dos processos políticos, burocráticos e subjetivos em torno da utilização do nome social e da retificação do nome civil e da identidade de gênero, além de como os sujeitos agenciam e negociam seus diferentes lugares na sociedade para alcançar determinadas garantias. Com isso, busca apresentar ainda as relevâncias, diferenças e disputas político-jurídicas em torno do nome social e da retificação, bem como sua relação com o alcance da dignidade de pessoas trans e travestis. Desenvolvida em diálogo com o campo de estudos de gênero e sexualidade, a pesquisa se baseia em uma abordagem etnográfica e compreende pesquisa de campo com entrevistas semiestruturadas com ativistas trans/travestis e análise de documentos, como decretos, legislações, provimentos e protocolos de Estado, todos referentes à utilização do nome social e retificação dos documentos de pessoas trans e travestis.