Mapas, fotografias, territórios e corpos: refletindo sobre violência a partir dos estudos de gênero
Resumo
Neste artigo, partimos da análise imagética que Anne McClintock realiza sobre o mapa retratado em “As minas do rei Salomão” para refletir sobre desafios ético-político-metodológicos inerentes aos debates que atravessam atuações acadêmicas feministas e antirracistas. Na primeira parte do texto, contextualizamos a relevância da obra em nosso fazer acadêmico a partir de uma experiência comum – uma disciplina eletiva de Antropologia (IFCH/Unicamp) sobre territórios e corpos em contextos de violência, ressaltando a impossibilidade de trabalhar temas como urbanização, criminalização, encarceramento, necropolítica sem estabelecer as devidas conexões com a produção do campo de estudos de gênero. Na segunda parte, evidenciamos os impactos da proposta analítica de McClintock através de uma experimentação envolvendo projeção, fotografia e artes visuais.
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