Publicações

As experiências Sociais da Morte - diálogos interdisciplinares (aquisição indisponível pelo site, apenas na Livraria)
Pedro Paulo A. Funari

Com a presente obra, busca-se desafiar a abordagem da temática da morte a partir de estudos de caso e de discussões téórica que possibilitam ultrapassar o mal estar em relação ao tema para reencontrá-lo como um objeto privilegiado, a partir do qual é possível compreender nossa própria sociedade. A abordagem da morte em diferentes culturas, temporalidades e espacialidades ajuda a problematizar o objeto de estudo demonstrando sua variedade semântica e desafiando o leitor a reelaborar seus próprios conceitos (e temores) sobre o tema. Sabemos, pois que a morte das pessoas nos recorda a finitude e a fragilidade do presente. Mas também pode constituir-se na celebração do devir humano, do viver a partir da ação que se inicia no instante que se passou a se projeta para o futuro. O presente, assim, carrega consigo seus mortos para se projetar, enquanto possibilidade, no mundo do que ainda não foi trazido à existência. (Rita Juliana S. Poloni - Pós-Doutorando na UFPel


Série: Consignados Docentes IFCH
Área de conhecimento: História
Ano: 2017
ISBN Impresso: 978-85-462-0729-9
Peso: 200 gramas
Tamanho: 15x22
Número de páginas: 244
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Esgotado
Missões, Religião e Cultura: Estudos de história entre os séculos XVII e XX (aquisição indisponível pelo site, apenas na Livraria)
Eliane Moura da Silva

As missões não são causa ou efeito da descoberta do Novo Mundo. Não são um problema cronológico ou causal  e sim um problema cosmológico, antropológico e histórico. Não é apenas um aspecto da cristianização do mundo. É um caminho sistemático, complexo, inter-relacional, duradouro, cheio de imprevistos, mas que estabeleceram redes sociais e simbólicas que se acabaram colocando as ortodoxias religiosas em crise diante do pluralismo imprevisível que surgiu com novas línguas, culturas e desafios comunicacionais. [...] Nas missões, a religião se torna a linguagem intercultural por excelência da modernidade. Em seu interior surgem vocabulários, idiomas, gramáticas, baseados na necessidade de comunicação entre grande complexidades e lógicas culturais bastante díspares. Organizam uma interação entre os diferentes sistemas comunicativos que tenham a capacidade de crias lugares simbólicos e práticos, processos de interação que permitam as práticas das relações sociais de forma consensual.

 

 


Série: Consignados Docentes IFCH
Área de conhecimento: Antropologia, História
Ano: 2017
ISBN Impresso: 978-85-5507-580-3
Peso: 350 gramas
Tamanho: 23x16
Número de páginas: 364
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Esgotado
Michel Foucault e as insurreições - É inútil revoltar-se (aquisição indisponível pelo site, apenas na Livraria)
Margareth Rago

Ninguém tem o direito de dizer: "Revoltem-se por mim, trata-se da libertação final de todo homem". Mas não concordo com aquele que dissesse: "Inútil se insurgir, sempre será a mesma coisa". Não se impõe a lei a quem arrisca sua vida diante de um poder. Há ou não motivo para se revoltar? Deixemos aberta a questão. Insurge-se, é um fato; é por isso que a subjetividade (não a dos grandes homens, mas a de qualquer um) se introduz na história e lhe dá seu alento.


Série: Consignados Docentes IFCH
Área de conhecimento: História
Ano: 2017
ISBN Impresso: 978-85-8499-082-5
Peso: 300 gramas
Tamanho: 16x23
Número de páginas: 394
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Esgotado
Política e direito na suprema corte norte-americana - debates teóricos e estudos de caso (aquisição indisponível pelo site, apenas na Livraria)
Andrei Koerner

A suprema corte norte-americana é, provavelmente, a mais prestigiada e controvertida institutição judicial no debate contemporâneo. Ela esteve no centro das discussões sobre o modelo constitucional daquele país, desde que este foi adotado no final do século XVIII. A tal ponto que a história do pensamento político e jurídico dos Estados Unidos poderia, em gande parte, ser relatada a partir de debates sobre temas como a supremacia da Constituição, as relações entre direito e política, e a dinâmica das relações entre os poderes governamentais. O modelo constitucional norte-americano teve desde cedo repercussões internacionais. Ocorrei um processo de circulação de modelos, de trocas transfronteiriças e de inovação institucional, em que outros países não só copiaram ou rejeitaram, mas criaram, selecionaram ou combinaram aquele modelo com outros. Para ciência política, a relevância da Suprema Corte decorre também do fato de ser a instituição judicial que recebeu o maior volume de pesquisas acadêmicas ao longo dos anos. Dada a sua influência sobre as instituições judiciais brasileiras e a presença de discursos parciais e enviesados sobre as relações entre instituições judiciais, direito e política nas pesquisas de ciência política entre nós, é incontornável conhecer, discutir e criticar teorias, teses e argumentos sobre o tema. Esta coletânea é resultado do empenho coletivo em produzir nossas próprias pesquisas e reflexões críticas sobre o debate acerca do Judiciário daquele país, para quê a Suprema Corte é o foco privilegiado. (Editora - UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), 2017)


Série: Consignados Docentes IFCH
Área de conhecimento: Ciência Política
Ano: 2017
ISBN Impresso: 978-85-7798-219-6
Peso: 200 gramas
Tamanho: 15x22
Número de páginas: 280
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Esgotado
Trabalhadores no Tribunal - conflitos e justiça do Trabalho em São Paulo no Contexto do Golpe de 1964 (aquisição indisponível pelo site, apenas na Livraria)
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O livro Trabalhadores no Tribunal:..., de autoria do historiador da Unicamp, Fernando Teixeira da Silva, é um texto que oferece aos estudiosos, operadores jurídicos e pessoas interessadas pelo tema um dos mais belos e consistentes textos da historiografia brasileira sobre um assunto relevante, mas ainda pouco pesquisado. Trata-se da relação entre a capacidade organizativa e reivindicativa dos trabalhadores brasileiros e seu acesso à Justiça do trabalho em busca de solução de problemas e de mediação de conflitos trabalhistas. A pesquisa realizada pelo autor compreende, além de outros documentos e de vas bibliografia sobre o mundo do trabalho e sobre História do Brasil, minuciosa análise de quinhentos processos do Tribunal Regional do Estado de São Paulo. Apresenta recorte conjuntural curto, mas escolhido a dedo, uma vez que referente à complexa realidade de um tempo em que os movimentos sociais ganharam capacidade inédita de organização e reivindicação na história brasileira. O foco está no ano de 1963, período em que conflitos políticos e sociais permeavam o dia a dia do país e que também, de acordo com o autor, abalaram, diversas vezes, os contornos da institucionalidade. A solidez argumentativa e interpretativa do contexto demonstra que, no inicio da década de 1960, a Justiça Trabalho, em meio a crescentes pressões populares por reformas estruturais, "se consolidou como referencia fundamental nas relações e nos conflitos entre capital e trabalho". Em outras palavras, a Justiça do Trabalho foi arena de conflitos e negociações, tendo, portanto, afirmado uma característica que a marcou como tatutagem desde seus primórdios. Uma das análises, apresentadas pelo autor, que muito chama atenção, se expressa no argumento de que a leis trabalhistas e a própria Justiça do Trabalho são, entre outras reazões, resultados de pressão dos trabalhadores - enquanto sujeitos da história sobre o Estado. E que também não podem ser desconsideradas, na dinâmica da história, as negociações entre os próprios trabalhadores, o empresáriado e diferentes governos. Essa perspectiva de estrita da História, orientada por uma compreensão inter-relacional, torna o livro ainda mas instigante e desafiador. Como desdobramento, o dialogo de Teixeira da Silva com diferentes interpretações historiograficas sobre o movimento sindical brasileiro pode ser considerada um dos pontos altos de seu texto. Finalmente, cabe destacar que na visão do autor nem o poder normativo, nem a esfera arbitral da Justiça do Trabalho anularam "outras formas simultâneas de mobilização dos trabalhadores". Ou seja, a complexa realidade de uma conjuntura caracterizada por conflitos e mediações é apresentada por Fernando Teixeira da Silva com consistência e clareza. São qualidades raras que contribuem para deste livro um clássico dos estudos sobre diferentes esferas do mundo do trabalho no Brasil.  -

Lucilia de Almeida Neves Delgado

Historiadora: Unb, UDF e UFMG


Série: Consignados Docentes IFCH
Área de conhecimento: Ciência Política, História
Ano: 2016
ISBN Impresso: 988-85-7939-414-0
Peso: 240 gramas
Tamanho: 23x17
Número de páginas: 307
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Esgotado
Inventar outros espaços, criar subjetividades libertárias (aquisição indisponível pelo site, apenas na Livraria)
Margareth Rago

As heterotopias referem-se à possibilidade de reinventarmos e darmos novos sentidos aos espaços físicos, geográfricos, políticos, afetivos ou subjetivos, que aprendemos a ver de maneira empobrecida na Modernidade, perdendo sua multiplicidade. Ao contrário das utopias, que levam a algum tempo distante no futuro, as heterotopias dizem respeito ao aqui e agora e à possibilidade de transformar o mundo exterior e interior, individual e coletivamente.


Série: Consignados Docentes IFCH
Área de conhecimento: História
Ano: 2015
Peso: 40 gramas
Tamanho: 18x13
Número de páginas: 70
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Esgotado
Margem esquerda 23 - ensaios marxistas (aquisição indisponível pelo site, apenas na Livraria)
Ricardo Antunes

sem resumo.


Série: Consignados Docentes IFCH
Área de conhecimento: Sociologia
Ano: 2014
Peso: 250 gramas
Tamanho: 17x24
Número de páginas: 159
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Esgotado
em busca do povo brasileiro - artistas da revoluçâo do CPC à era da TV - 2a. edição revista e ampliada (aquisição indisponível pelo site, apenas na Livraria)
Marcelo Ridenti (organizador)

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Série: Consignados Docentes IFCH
Área de conhecimento: Sociologia
Ano: 2014
ISBN Impresso: 978-85-393-0504-9
Peso: 250 gramas
Tamanho: 29x47
Número de páginas: 449
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Esgotado
Em busca do povo brasileiro: Artistas da revolução, do CPC à era da TV -(aquisição indisponível pelo site, apenas na Livraria)
Marcelo Ridenti (organizador)

Aproximar-se do “povo” era uma das aspirações mais caras tanto dos militantes de esquerda quanto dos artistas e intelectuais brasileiros durante a ditadura civil-militar de 1964-1985. O novo país que eles almejavam construir, necessariamente, brotaria das raízes nacionais. O que os inspirou nessa busca, que refluiu após o triunfo da lógica do mercado global, nos anos 1990? Que herança teria deixado?

Nesta obra, aqui apresentada em segunda edição, revista e ampliada, Marcelo Ridenti analisa o tema em seis capítulos.No primeiro, expõe aspectos do romantismo revolucionário nos meios intelectualizados nos anos 1960 e início dos 1970, marcados pela utopia da integração do intelectual com o homem simples do povo, que supostamente não contaminado pelo capitalismo, daria vida a um projeto alternativo de sociedade desenvolvida.

No segundo capítulo, o autor aborda a inserção no meio artístico do Partido Comunista Brasileiro (PCB), cuja linha política, segundo ele, nada teve de romântica, ao contrário de seu setor cultural, marcado por propostas difusas de valorização de “autênticas raízes brasileiras”.

Ridenti enfoca, então, no terceiro capítulo, os grupos de esquerda, pós-1964, como as dissidências armadas do PCB e os trotskistas, vinculando sua atuação à ebulição cultural do período e enfatizando a participação de artistas em suas fileiras. Para ele, aqueles grupos tinham pontos de vista modernizantes e só podem ser chamados de românticos na medida em que “a alternativa de modernização passava por certa visão nostálgica do povo brasileiro”.

Benjamim (1995), de Chico Buarque, é o assunto do quarto capítulo. Ridenti propõe uma leitura do livro que leve a um balanço da dimensão sociopolítica no conjuntodas obras do artista produzidas entre os anos 1960 e os 1990, período que ele revisitano romance. Segundo Ridenti, Benjamim “recoloca e atualiza o lirismo nostálgico e a crítica social, paralelamente ao esvaziamento da variante utópica da obra de ChicoBuarque, expressando a perplexidade da intelectualidade de esquerda às portasdo século XXI.”

O quinto capítulo trata da brasilidade de Caetano Veloso, representante máximo do Tropicalismo, movimento que, de acordo com Ridenti, ao contrário de representar ruptura radical com a cultura política forjada naqueles anos, é um de seus frutos diferenciados.

Por fim, o autor procura apontar o refluxo e alguns desdobramentos daquele empenho revolucionário e a recuperação, ainda que parcial, das quase esquecidas ideias de povo, Estado-nação e raízes culturais, como reação ao ímpeto transnacionalizante neoliberal.


Série: Consignados Docentes IFCH
Ano: 2014
Peso: 635 gramas
Tamanho: 16 x 23
Número de páginas: 450
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Esgotado
Intérpretes do Brasil - clássicos, rebeldes e renegados (aquisição indisponível pelo site, apenas na Livraria)
João Quartim K. de Moraes

sem resumo.


Série: Consignados Docentes IFCH
Área de conhecimento: Filosofia
Ano: 2014
Peso: 450 gramas
Tamanho: 17x24
Número de páginas: 414
Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível
Resumo do livro: Arquivo indisponível
R$0,00
Esgotado