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Apresentação João Quartim de Moraes -Debate sobre a Revolução Francesa -Receber demanda de reeditar o Debate sobre a Revolução Francesa de 1789-1995 comprova a permanência do interesse de estudantes e jovens pesquisadores não só pela revolução, como pelo marxismo.Melhor:comprovaria se preciso fosse.A notável amplitude das comemorações atualmente em curso, em nosso país(na UNICAMP, coordenadas pelo CEMARX) e internacionalmente,marcando os cento e vinte anos da Comuna de Paris,torna supéflua qualquer apologia. Exatamente porque uma nova edição não se confunde com mera reimpressão, efetuamos nova revisão da tradução,cuja primeira edição apresentava, além dos erros nela assinalados em adendo, algumas passagens insatisfatoriamente vertidas para nosso idioma. Reiteramos, em nome do CEMARX, o agradecimento à Coordenação de Pós-graduação do IFCH, que financiou, em 1996, a tradução inicial do texto que aqui apresentamos.

Apresentação- Antonio Augusto Arantes -Introdução I-Consumo e entretenimento ;hipóteses para uma antropologia do temo livre ii-Consumo de bens culturais e tempo livre em São Paulo -Quem foi entrevistado -Que faz depois do trabalho -Tempo livre durante a semana -Tempo livre em fins de semana que fazem os entrevistados -ficar em casa -sair ou ficar em casa -Atividades fora de casa Conclusão III - Bibliografia citada IV Apêndices -Gráficos e testes de significância -Tabela complementares

Tradicionalmente, a História tem sido ensinada como ciência que se interessa, sobretudo, pelo passado, despertando, por isso mesmo, pouco interesse nos alunos. Nas últimas décadas porém, novas tendências passaram a encarar esta ciência como instrumento para se refletir como a realidade social é produzida, através do tempo e em diferentes espaços, por meio de lutas, tensões, contradições, tranformações e permanências (ef.Maier 1984:86) . O passado deixa, portanto, de ser algo morto, pois está na base seja do hoje como do amanhã.

O feminismo, enquanto conjunto de valores e representações sobre a mulher, é uma ideologia contemporânea que animou com bandeiras de luta e plataformas políticas uma fração importante do movimento popular especialmente nos anos 1970 . Não abstante a diversidade de experiências e desenvolvimento teórico, os grupos feministas, nas principais cidades do mundo ocidental, partiam da crença comum de que as mulheres, ademais de outras formas de exploração, são oprimidas enquanto tais, isto é, enquanto representantes do sexo feminino e opressão da mulher antecede o capitalismo e persiste no socailismo, demostrando uma especifcidade que só poderá ser superada através da organização das mulheres em torno de seus objetivos próprios.