Prof. Jorge Coli é reconhecido com o Prêmio Almirante Álvaro Alberto de 2018

Data da publicação: qua, 09/05/2018 - 09h27min

Professor do Departamento de História e ex-Diretor do IFCH-Unicamp recebe hoje a honraria.

Abaixo, notícia do site do CNPq:
 

Jorge Sidney Coli Junior, professor titular em História da Arte e História da Cultura da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é o vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto de 2018. A honraria concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Conrado Wessel e a Marinha do Brasil, é considerada a maior do país em ciência e tecnologia e este ano destacou a categoria "Ciências Humanas Sociais, Letras e Artes"'. A cerimônia de premiação está marcada para o dia 9 de maio, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

[Jorge Coli]

Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coli nasceu em 1947 em Amparo, interior paulista. Na Universidade de Provença (Aix-Marseille I), formou-se em história da arte e arqueologia. Fez mestrado na mesma instituição, em história da arte. De volta ao Departamento de Filosofia da USP, em 1989 obteve o doutoramento em estética, no Departamento de Filosofia da USP sob orientação de Mari Silvia Carvalho Franco,  com uma tese sobre "O mundo musical de Mario de Andrade". De 2013 a 2017 foi diretor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, onde havia criado o Centro de Estudos em História da Arte e Arqueologia, a Revista de História da Arte e Arqueologia e também a área de pós-graduação em História da Arte.

Lecionou na Universidade de Provence (Aix-Marseille I), Montpellier e Toulouse, além de ter sido professor convidado nas Universidades de Princeton (USA), Paris I (Panthéon-Sorbonne - Chaire des Amériques) e Osaka (Japão); e pesquisador da New York University (USA).

Recebeu diversos prêmios, entre eles o "Florestan Fernandes" (CAPES) como melhor orientador de tese em Ciências Humanas (2005 - tese de Maraliz Vieira Christo Pintura de História e heróis no século XIX: Pedro Americo e o Tradentes Esquartejado).

Fora do âmbito acadêmico foi Secretário da Cultura de Campinas, São Paulo, em 2001, durante a gestão de Antonio da Costa Santos, é colunista do jornal Folha de S. Paulo, e foi colaborador do jornal francês Le Monde. Entre seus livors estão Música Final, publicado em 1998 pela editora Unicamp, L'Atelier de Courbet, de 2007 pela editora Hazan (Paris) e O corpo da liberdade, publicado em 2010 pela CosacNaify e traduzido para o francês cinco anos depois (editora ELLUG, Universidade de Grenoble).

Seus estudos voltam-se particularmente para a arte e iconografia do século 19.

Coordenação de Comunicação Social do CNPq