Estudantes participam de ação de conservação no Cemitério de Mogi Mirim

Data da publicação: ter, 01/10/2024 - 15h24min

Estudantes dos cursos de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) e de Arquitetura da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FECFAU) da Unicamp promoveram no último dia 27 de setembro uma ação de documentação e conservação preventiva dos segmentos remanescentes do muro de taipa de pilão do Cemitério Municipal de Mogi Mirim. A iniciativa contou com o apoio da Coordenadoria de Extensão do IFCH, da Prefeitura Municipal de Mogi Mirim, do Museu de Arte de Mogi Mirim e do Centro de Documentação Histórica Joaquim Firmino de Araújo Cunha (Cedoch).

A atividade envolveu a participação dos estudantes em três workshops focados na arquitetura de terra, técnicas construtivas vernaculares e arqueologia da manufatura. Sob a orientação do professor Marcos Tognon e da acadêmica Carolina Carrozzo, e com a colaboração do mestre de restauro José Edson dos Santos e seu aprendiz Mateus dos Santos, os alunos realizaram exercícios práticos de documentação gráfica e fotográfica, além de diagnóstico de patologias e ações de limpeza e a remoção de resíduos acumulados ao longo dos anos, além da consolidação estrutural. Essa atividade reforça a importância da colaboração entre a Universidade, o poder público e a comunidade na preservação do patrimônio histórico e arquitetônico da cidade.

O muro de taipa do Cemitério Municipal de Mogi Mirim, construído em 1898, é um importante patrimônio histórico da cidade, sendo tombado pelo município pela lei 3136/1999. Feito de barro compactado e estacas de madeira, apenas seis segmentos da estrutura original restam atualmente. Em novembro de 2022, a Prefeitura de Mogi Mirim, em parceria com o Cedoch, realizou uma audiência pública para discutir a preservação do muro. Na ocasião, foi autorizada a preservação de um trecho, enquanto outras partes precisaram ser retiradas devido aos danos causados pelo tempo.

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