Lançamento dos livros "Viver de outra maneira o tempo" e "O Sexo da Arte"
A Linha de Pesquisa Gênero, Subjetividade e Cultura Material do Programa de Pós-Graduação em História promove o lançamento dos livros Viver de outra maneira o tempo e O Sexo da Arte, dia 07 de março às 14 horas no Auditório Fausto Castilho. A mesa contará com a presença das organizadoras Luana Saturnino Tvardovskas, Margareth Rago, Varlei Couto e Gabriela Trevisan.
O livro Viver de outra maneira o tempo apresenta os resultados de encontros intelectuais em que discutimos as ideias, problematizações e ousadias de Michel Foucault. Já são várias décadas que as reflexões deste filósofo, entre livros, aulas e entrevistas são publicadas, republicadas, acrescidas, traduzidas e discutidas, sempre produzindo múltiplos efeitos, com suas críticas ácidas e originais. Buscamos entender seu recado, – em especial, sua profunda preocupação com a realização de um “diagnóstico de nossa atualidade”, em tempos assustadores de governamentalidade neoliberal, de ascensão das forças da ultradireita e de conservadorismo acirrado em muitas frentes. A aposta em modos de vida libertários, antirracistas, lúdicos e filóginos, a serem (re)inventados nos traz esperança e torna-se uma necessidade, pois repetindo o que já sabemos: a luta continua!
O livro O sexo da arte apresenta de forma inédita e reunida a tradução de textos fundamentais que conformam novas Histórias Feministas da Arte. Estão presentes desde artigos que fundaram o debate nos anos de 1970, passando por contribuições latino-americanas e por reflexões contemporâneas sobre os desafios mais pungentes desse campo. As autoras aqui reunidas ofertam complexas dimensões teóricas, intuições estéticas e projetos de imaginação política que fertilizam práticas acadêmicas, mas também militâncias, ativismos curatoriais e processos comunitários de subjetivação. Mais do que dizer respeito a uma releitura das cronologias tradicionais da disciplina História da Arte, o livro O sexo da arte posiciona o debate teórico no campo das problematizações trazidas pela epistemologia feminista. É, dessa forma, uma via de acesso a pensadoras, artistas, teóricas, curadoras, historiadoras da arte e teóricas feministas que desdobram generosamente em seus argumentos caminhos para outras vias do sentir, do criar e do imaginar.