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Resultado: PIBID Sociologia e Filosofia - inscrições homologadas

Data da publicação: sex, 04/11/2022 - 15h53min

Anexo o resultado referente ao Edital de seleção de bolsista para projeto de extensão (em duas páginas).

aprovacao_e_classificacnao_pibid_2022_-_supervisores_e_estudantes.pdf

 

 

 

 

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Inscrições encerradas

Inscrições homologadas de estudantes bolsistas PIBID – Sociologia e Filosofia (2022)


Igor Cavallini Johansen é homenageado com o IUSSP Early Career Awards 2025

Data da publicação: qui, 12/06/2025 - 20h14min

O professor Igor Cavallini Johansen, do Departamento de Demografia do IFCH Unicamp, foi um dos homenageados do IUSSP Early Career Awards 2025. Concedido pela União Internacional para o Estudo Científico da População (IUSSP), esta é a segunda edição do prêmio, que busca reconhecer jovens talentos na área da demografia. Igor foi escolhido pela Associação Latino-Americana de População (ALAP) para representar a região da América Latina e Caribe na premiação.

A IUSSP é a principal associação de demógrafos e estudiosos da população em nível global, compreendendo associações regionais como a ALAP e a Population Association of America (PAA). O processo de seleção para o prêmio envolve uma chamada global, para a qual os candidatos submetem documentação detalhada, incluindo currículo e cartas de endosso de pesquisadores associados tanto à IUSSP quanto à associação regional. Durante a cerimônia de premiação, realizada online no último dia 12 de maio, os pesquisadores homenageados tiveram a oportunidade de apresentar seus trabalhos, trajetórias e contribuições para os estudos populacionais. A cerimônia pode ser assistida no YouTube pelo endereço https://youtu.be/hLGkB9IuQVU?si=nx1ue_gXZjDYIB4x&t=2836.

Para Igor Cavallini Johansen, o prêmio traz uma série de impactos positivos, especialmente por ser um jovem pesquisador com uma carreira em ascensão. Ele destaca a possibilidade de visibilidade internacional ao apresentar os seus trabalhos para pesquisadores do mundo todo. Igor participará de um encontro presencial da IUSSP em Brisbane, Austrália, em 2025, onde haverá uma sessão dedicada a jovens pesquisadores. "O evento, associado ao prêmio, permite a ampliação da minha rede de contatos, que inclusive pode ser base para projetos colaborativos futuros, tanto com jovens pesquisadores quanto com outros mundo afora que são líderes em suas linhas de pesquisa".

Além do impacto pessoal, Igor vê o prêmio como um destaque para o conjunto dos trabalhos de excelência realizados pela equipe de docentes e discentes associados ao Departamento de Demografia do IFCH, ao Programa de Pós-graduação em Demografia do Instituto e aos pesquisadores do Núcleo de Estudos de População Elza Berquó (NEPO-Unicamp), do qual faz parte como pesquisador. "O prêmio permite que a gente tenha uma visibilidade ainda maior para o Departamento de Demografia, para o nosso Programa de Pós-graduação e ao NEPO, colocando em evidência o trabalho que vem sendo desenvolvido na Unicamp". Ele considera que a honraria é um reconhecimento da importância da Demografia na Unicamp e da estrutura institucional e científica de ponta criada por professores e pesquisadores que o antecederam.

A trajetória acadêmica de Igor Cavallini Johansen é permeada pelo interesse pelo tema da desigualdade. Sua preocupação com a desigualdade social motivou sua escolha pelo curso de Ciências Sociais no IFCH. Ele descreve sua formação no IFCH como muito sofisticada tanto do ponto de vista teórico quanto metodológico. Ainda durante a graduação, Igor Cavallini realizou pesquisas de campo na Amazônia, realizadas pela cooperação entre o NEPO da Unicamp com instituições estrangeiras, despertando seu interesse para outras faces da desigualdade. 

Foi durante uma dessas pesquisas, em Altamira, que ele se deparou com pessoas doentes com sintomas de dengue e a falta de acesso a tratamento, o que o levou a conversar com o professor Roberto Luiz do Carmo, do Departamento de Demografia e seu orientador na iniciação científica, mestrado e doutorado. O professor Igor Cavallini destaca que iniciou sua primeira iniciação científica sobre dengue em Altamira, abordando a saúde como um tema privilegiado para evidenciar as relações de desigualdade. Ele investigou como grupos populacionais mais vulneráveis, devido a condições de moradia e saneamento precários, são mais acometidos pela doença. Esse interesse o acompanhou durante o mestrado e doutorado em demografia, onde aprofundou estudos sobre a dengue em Caraguatatuba e Campinas, respectivamente. No doutorado, ele observou que a população mais pobre, mais vulnerável, que vive com piores condições socioeconômicas e ambientais é mais impactada pela dengue em Campinas.

Após o doutorado, Igor realizou dois pós-doutorados. O primeiro, na USP, focou na malária na Amazônia, mantendo a desigualdade como chave de investigação. O segundo pós-doutorado, realizado no Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam) da Unicamp, ampliou seu leque de temas, incluindo insegurança alimentar (fome) e os impactos sociais de grandes hidrelétricas, como Belo Monte (Altamira) e Santo Antônio e Jiral (Porto Velho), na Amazônia brasileira. Em síntese, sua trajetória sempre teve como ponto central "a desigualdade social, tendo elegido como tema principal de investigação a saúde da população", visando não só entender os problemas, mas também subsidiar políticas públicas.

Olhando para o futuro, Igor pretende aprofundar-se em duas frentes de trabalho principais. A primeira é a coleta de dados primários, especialmente por meio de surveys, que envolve a ida a campo, programação de tablets para coleta de informações e padronização de questionários. Ele destaca que essa é uma área inerente à demografia. A segunda frente de trabalho foca na relação entre população e ambiente, com um foco específico em saúde, considerando as mudanças ambientais globais e a crise climática. Igor Cavallini está particularmente interessado em como extremos climáticos, como o excesso de calor e chuva, influenciam a saúde da população. Ele menciona um artigo que publicou no ano passado, demonstrando que um aumento de 1°C na temperatura média de Campinas ao longo dos últimos anos pode resultar em um crescimento significativo de casos de dengue nos três meses subsequentes. Destaca a gravidade desse fenômeno, sobretudo em contextos de ondas de calor, e reforça a necessidade de ampliar pesquisas sobre o tema. O objetivo é aprofundar o entendimento científico das relações entre a dinâmica demográfica, os fatores ambientais ligados a eventos climáticos extremos e os impactos na saúde pública – sempre tendo em vista subsidiar políticas públicas baseadas em evidências científicas.


Ricardo Antunes, Doutor Honoris Causa da Universidade Nacional de Rosario

Data da publicação: qui, 12/06/2025 - 09h47min

Durante o XIV Encuentro Regional Ciencias Sociales y Sindicalismo, realizado na última segunda-feira (10/06), na Facultad de Humanidades y Artes da Universidade Nacional de Rosario (UNR), na Argentina, o professor Ricardo Antunes, do Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, foi homenageado com o título de Doutor Honoris Causa. A honraria reconhece sua destacada trajetória acadêmica, o compromisso com o pensamento crítico e os importantes aportes ao estudo das transformações no mundo do trabalho. A homenagem pode ser assistida aqui https://www.youtube.com/watch?v=2_ZeuyAd9Jg.

A cerimônia foi marcada por um discurso emocionado e combativo do sociólogo, que abordou temas centrais de sua obra, como a precarização laboral, a digitalização do trabalho e a crise estrutural do capitalismo. Na ocasião, Antunes também lançou a edição em espanhol de O privilégio da servidão (publicado no Brasil pela Boitempo), livro em que analisa criticamente os impactos da uberização e das novas formas de exploração trabalhista no capitalismo contemporâneo.

Referência internacional na sociologia do trabalho, Antunes tem trajetória acadêmica consolidada: mestre em Ciência Política pela Unicamp (1980), doutor em Sociologia pela USP (1986) e livre-docente pela Unicamp (1994). Foi pesquisador visitante na Universidade de Sussex, na Inglaterra, e tem ministrado cursos e conferências em diversas instituições da América Latina e da Europa.

Em seu discurso, Ricardo Antunes recordou sua primeira visita à Argentina, em 1976, e destacou sua longa relação com o país e com a cidade de Rosario. “Decidi viajar para este país para celebrar a finalização da minha licenciatura. E o presente que me fiz foi comprar uma passagem de ônibus de ida e volta de São Paulo a Buenos Aires, mas nunca mais me esqueci deste país”.

Ao tratar da conjuntura global, o professor afirmou que o mundo vive uma profunda crise do capital iniciada nos anos 1970. Segundo ele, essa crise se manifesta na devastação ambiental, na corrosão dos direitos trabalhistas e no aumento da desigualdade. “Há pouco tempo, parecia que o mundo seguia uma certa normalidade: um abismo profundo entre ricos e pobres, ainda mais acentuado no Sul Global. Mas essa disparidade também cresce no Norte. Desde 1973, o sistema sociometabólico do capital — para usar um conceito desenvolvido por meu querido amigo István Mészáros — ingressou numa crise estrutural que se aprofunda até hoje.”

Sobre o avanço tecnológico e as promessas do trabalho digital, Ricardo Antunes alertou que "Desde finais do século passado e princípios deste século XXI, gerou-se um novo dicionário global: Tecnologias da informação e comunicação, algoritmos, internet das coisas, big data, 5G, inteligência artificial, Indústria 4.0, gig economy, sharing economy, crowdsourcing, etc. Em consonância com tudo isto, o trabalho digital foi celebrado como instaurador de uma nova era dourada, diziam os arautos do capital, mas na realidade melhor seria dizer que hoje nos encontramos em meio aos escombros do trabalho". Recuperando a perspectiva histórica e latino-americana do trabalho, Ricardo Antunes destacou a brutalidade das formas coloniais e escravistas que marcam a origem do trabalho no continente, onde o trabalho livre mudou para um trabalho escravizado ou à servidão.

Sobre os trabalhadores da plataforma, ele observou que "Hoje os trabalhadores, as trabalhadoras das plataformas — hoje aqui PedidosYa, Uber, iFood, Mercado Livre, Amazon, Airbnb, a lista é imensa — trabalhadores e trabalhadoras se encontram sem direitos. A classe trabalhadora lutou um, dois, três séculos para conquistar direitos que estão desaparecendo em nome de uma pretensa modernidade, sem jornada laboral regulada. Eu entrevistei muitos trabalhadores entregadores que trabalham 12, 14, 15, 16, 17, 18, 19, até 20 horas por dia".

Ele denunciou a falácia do empreendedorismo imposto. "A expansão da Indústria 4.0 significa consolidação de uma nova fase mais profunda de desemprego, robotização, e esta expulsão de força de trabalho da Indústria 4.0 é incorporada como a única possibilidade de trabalhar pelo capitalismo de plataforma, com uma condição: 'Você não é trabalhador, você não é trabalhadora, porque na medida em que não é trabalhador e não é trabalhadora, é empreendedora, está fora da legislação protetora do trabalho”.

O professor ainda cunhou o conceito de desantropomorfização do trabalho para descrever o processo contemporâneo de esvaziamento do sentido humano do trabalho. “Temos que reinventar um novo modo de vida e entender que este é um desafio crucial da classe trabalhadora”. Ao denunciar o falso discurso do empreendedorismo, Antunes reforçou a situação de trabalhadores de plataformas digitais como entregadores e motoristas de aplicativos. “No Brasil tivemos em 31 de março deste ano e no dia 1 de abril uma greve geral, uma paralisação geral dos trabalhadores de aplicativos. Não vou me referir aqui a greves de metalúrgicos, de professores, deste segmento. E os dias primeiro de abril? Sabem por que foi escolhido primeiro de abril? Porque é mentira. Eles não são empreendedores, eles não são empresários, eles são proletários sem direito”.

Antunes encerrou sua fala com um testemunho emocionado e um agradecimento à Universidade Nacional de Rosario. “Eu sou professor da Unicamp há 40 anos, mas eu sou também professor Doutor Honoris Causa desde hoje da Universidade Nacional de Rosário”.

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Ricardo Antunes recebe título de Doutor Honoris Causa na Universidad Nacional de Rosario

Data da publicação: seg, 09/06/2025 - 18h46min

O professor Ricardo Antunes, do Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, será homenageado nesta terça-feira, 10 de junho, com o título de Doctor Honoris Causa pela Universidad Nacional de Rosario (UNR), na Argentina. A cerimônia será realizada às 19h, no Salón de Actos da Faculdade de Humanidades e Artes da UNR.

A homenagem integra a programação do IV Encuentro de Editoriales Independientes y Universitarias, promovido pela instituição. O reconhecimento celebra a destacada trajetória acadêmica de Antunes, seu compromisso com o pensamento crítico e suas contribuições ao estudo e à análise do mundo do trabalho.

Durante o evento, Ricardo Antunes também lançará a edição em espanhol de sua obra O privilégio da servidão (lançado no Brasil pela Boitempo), na qual oferece uma análise crítica do trabalho na era digital, discutindo temas como uberização, precarização e os novos formatos da exploração laboral no capitalismo contemporâneo.

Referência internacional no campo da sociologia do trabalho, Ricardo Antunes possui mestrado em Ciência Política pela Unicamp (1980) e doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1986). Obteve o título de livre-docente em Sociologia do Trabalho também pela Unicamp, em 1994. Foi pesquisador visitante na Universidade de Sussex, na Inglaterra, entre 1997 e 1998, e tem ministrado cursos e conferências em diversas universidades da América Latina e da Europa.

Autor de obras fundamentais como  Uberização, trabalho digital e indústria 4.0, Curso livre Engels, Capitalismo pandêmico, Icebergs à deriva, Além da fábrica, O caracol e sua concha, Riqueza e miséria do trabalho no Brasil volumes, Infoproletários, István Mészáros e os desafios do tempo histórico, O continente do labor, Riqueza e miséria do trabalho no Brasil II, Riqueza e miséria do trabalho no Brasil.

 


Edital de bolsas de estudo do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento

Data da publicação: seg, 09/06/2025 - 13h58min

A Universidade Estadual de Campinas, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA), está com inscrições abertas para o Edital 01/2025 do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento. A iniciativa selecionará estudantes de pós-graduação para estágio de pesquisa na University of Maryland, Baltimore County (UMBC), nos Estados Unidos.

O programa é voltado para estudantes pretos, pardos, indígenas, quilombolas, oriundos de comunidades do campo, além de pessoas com deficiência e pesquisadores com transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades. São oferecidas 14 bolsas no total, sendo sete para mestrado sanduíche (com duração de 4 a 10 meses) e sete para doutorado sanduíche (6 a 10 meses de duração).

Os projetos de pesquisa devem abordar temas como culturas da diáspora negra, culturas periféricas, indígenas e quilombolas, além de relações étnico-raciais e diversidade. A seleção visa promover a internacionalização de pesquisas sobre desigualdades e identidades culturais, contribuindo para a formação acadêmica de grupos historicamente subrepresentados.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 13 de junho de 2025 através do site de formulário disponível no site do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS). O edital completo com todas as informações sobre o processo seletivo está disponível no link www.ifch.unicamp.br/ifch/pf-ifch/public-files/pos-graduacao/edital-resultado/edital_abdias_selecaoestudantes_2025.pdf.


Unicamp recebe delegações da Academia Chinesa de Ciências Sociais para diálogo acadêmico

Data da publicação: qui, 29/05/2025 - 16h15min

Na próxima semana, a Unicamp receberá delegações da Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS), uma das mais importantes instituições de pesquisa da China, para uma série de atividades acadêmicas e debates.

Na quinta-feira, 5 de junho, uma comitiva do Instituto de Sociologia da CASS, composta por duas pesquisadoras, chegará à universidade pela manhã. À tarde, visitarão centros de pesquisa de referência, como o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), o Centro de Estudos de Opinião Pública (Cesop) e o Núcleo de Estudos de Gênero (Pagu). Na sexta-feira, 6 de junho, pela manhã, as pesquisadoras conhecerão o Centro de Sociologia Contemporânea do IFCH e o Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit), do Instituto de Economia.

Na sexta feira, mais duas delegações da CASS chegarão à Unicamp, lideradas pelo vice-presidente da CASS, Zhao Rui, e compostas de outros sete professores e gestores. Às 14h, conhecerão o Centro CASS-Unicamp, localizado na Biblioteca Central. Em seguida, às 14h30, participarão de uma reunião reservada com o reitor em exercício da Unicamp, Prof. Dr. Fernando Coelho, autoridades, e membros do Conselho do Centro CASS-Unicamp de Estudos sobre a China. 

Posteriormente, os membros a delegação do Instituto de Sociologia, participarão no seminário sobre o tema: Intercâmbio entre Civilizações: China e Brasil discutem o futuro da modernização e desenvolvimento,  organizado pelo Grupo de Estudos Brasil-China, com apoio do IFCH, IE e da Diretoria Executiva de Relações Internacionais (Deri) da Unicamp. O evento ocorrerá no Auditório do Instituto de Computação, com início às 15h30. A cerimônia de abertura será conduzida pelo Prof. Dr. Tom Dwyer, diretor brasileiro do Centro CASS-Unicamp, seguida por falas da vice-presidente Zhao Rui e do reitor em exercício, Prof. Dr. Fernando Coelho.

Às 16h, as pesquisadoras chinesas farão apresentações em inglês (sem tradução simultânea). A Dra. Zhu Di, pesquisadora e vice-diretora do Instituto de Sociologia da CASS e especialista em consumo sustentável e cultura jovem, discutirá "Transformação da Estrutura de Consumo no Processo de Modernização da China". Já a Dra. Liu Qi, editora-assistente do Journal of Chinese Sociology e pesquisadora de práticas cotidianas e mudanças socioambientais na China urbana, abordará "Mulheres, cuidado e ação ambiental no processo de modernização da China", com base em pesquisas realizadas em Pequim e Xangai. Os comentários ficarão a cargo dos professores Tom Dwyer e Leonardo Fontes, do Departamento de Sociologia da Unicamp.

O evento reforça a parceria estratégica entre a Unicamp e a CASS por meio do Grupo de Estudos Brasil-China, promovendo publicações, a formação de agendas de pesquisa, a organização de atividades científicas – inclusive a oferta de uma disciplina pioneira de introdução à Sociologia da China Contemporânea, com esta visita se imagina que vai abrir o caminho de intercâmbio não apenas de conhecimento, mas de alunos e professores, e abrindo novas perspectivas para colaborações futuras entre Brasil e China no campo das ciências sociais e além.

O pano de fundo sugerido no título do seminário pela idéia do intercâmbio entre civilizações, entre a mais antiga e maior civilização do mundo e – na visão de Darcy Ribeiro – “uma nova civilização, mestiça e tropical, orgulhosa de si mesma. Mais alegre, porque mais sofrida. Melhor, porque incorpora em si mais humanidades. Mais generosa, porque aberta à convivência com todas as raças e todas as culturas….”

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Coordenador do AEL realiza intercâmbio na Universidade de Coimbra

Data da publicação: qua, 28/05/2025 - 14h03min

Entre os dias 4 e 13 de maio de 2025, o coordenador de serviços do Arquivo Edgard Leuenroth (AEL), do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (IFCH), Humberto Celeste Innarelli, realizou uma mobilidade internacional na Universidade de Coimbra (UC), em Portugal. A iniciativa, viabilizada pelo Programa de Mobilidade Internacional de Funcionários da Unicamp (Deri), teve como foco a preservação digital e o intercâmbio técnico entre as instituições.

Humberto destacou que a missão combinou participação em eventos, aproximação acadêmica e troca de experiências. "Os objetivos principais foram participar das Jornadas FCCN – Fundação para a Computação Científica Nacional, um evento nacional de tecnologia em instituições públicas,e buscar fazer contato com o pessoal do curso de Ciência da Informação da Universidade de Coimbra para estabelecer futuras parcerias e convênios relacionados à preservação digital", explicou.

Além das Jornadas FCCN, que reúnem anualmente especialistas em infraestrutura digital para ciência e cultura, Humberto integrou discussões sobre políticas de preservação de dados a longo prazo, tema crítico para arquivos universitários.

Durante o período, ele ministrou aulas para alunos do curso de Ciência da Informação e palestrou no workshop do Arquivo.pt, projeto português dedicado à preservação da web. "Foi uma experiência enriquecedora e diferente lecionar para um público internacional e discutir desafios com especialistas. A acolhida e a relação que a gente estabeleceu com eles foi muito boa. Acredito que essa relação com o curso de ciência da informação dê frutos no futuro", relatou. Sua palestra abordou métodos de preservação de arquivos digitais em contextos de restrição orçamentária, realidade comum a instituições brasileiras e portuguesas.

A agenda inclui visitas a instituições como o Arquivo Municipal de Coimbra, o Arquivo Geral da UC e o Centro de Documentação 25 de Abril — este último, um "arquivo irmão” do AEL, por sua vocação em memória social de preservar a história dos movimentos sociais, em especial da Revolução dos Cravos. No Arquivo Municipal, conheceu técnicas de restauro de documentos físicos aplicáveis ao acervo do AEL, enquanto no Arquivo Geral da UC discutiu a digitalização de processos administrativos históricos. A programação também contou com visitas culturais, como à Biblioteca Joanina, uma das mais antigas da Europa, e ao Museu Nacional de Coimbra.

A experiência de Humberto Innarelli reforça o papel transformador que programas de mobilidade internacional representam para os servidores técnico-administrativos da Unicamp. "Todo servidor da Unicamp deveria viver uma experiência como esta", avaliou o coordenador do AEL. Ao refletir sobre a experiência, o coordenador ressaltou que o AEL e a Unicamp não estão distantes da realidade portuguesa em preservação. Em alguns aspectos, como tecnologia, até avançamos mais em nossa universidade. Humberto também destacou a importância do apoio recebido durante sua pesquisa, agradecendo ao Departamento de Filosofia, Comunicação e Informação da Faculdade de Letras, ao Arquivo Geral e ao Arquivo 25 de Abril da Universidade de Coimbra e ao Arquivo.pt da Fundação para Ciência e Tecnologia de Portugal pela acolhida e colaboração.

A mobilidade internacional está alinhada ao Planejamento Estratégico do IFCH (Planes 2022–2026) e visa consolidar futuras cooperações entre os arquivos e centros de documentação da Unicamp e da Universidade de Coimbra, reforçando a internacionalização das iniciativas na área de preservação digital. A experiência contribui não apenas para o aperfeiçoamento técnico e acadêmico do AEL, como também para o fortalecimento institucional das políticas de preservação da memória e dos acervos documentais, pilares fundamentais da atuação do arquivo e do IFCH Unicamp.

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Resultado do XXXII “Concurso Fausto Castilho de Monografias” - 2024

Data da publicação: ter, 27/05/2025 - 15h11min

A Comissão de Publicações do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, comunica o resultado do XXXII “Concurso Fausto Castilho de Monografias”- IFCH, Unicamp - 2024.

Por fim, a Comissão de Publicações/IFCH, enfatiza, a alta qualidade do conjunto dos trabalhos apresentados, parabenizando todos(as) participantes.

res-xxxii-mono-2024-premiada.pdf


Unicamp oferece bolsas para projeto de extensão sobre história do livro e bibliotecas

Data da publicação: sex, 23/05/2025 - 14h30min

A Biblioteca de Obras Raras (BORA) da Unicamp está com inscrições abertas para bolsistas do projeto de extensão SimBORA, que promove ações educativas sobre a história do livro e das bibliotecas para estudantes da rede pública de Campinas e região. São oferecidas duas bolsas de pós-graduação (R$ 1.080,00) e uma de graduação (R$ 810,00), com carga horária de 20 horas semanais e duração de seis meses. As inscrições vão até 6 de junho de 2025.

Sobre o projeto

O SimBORA tem como objetivo difundir o acervo da BORA por meio de visitas monitoradas, exposições temáticas e divulgação em mídias digitais, aproximando o público escolar do patrimônio bibliográfico. Os bolsistas participarão da organização dessas atividades, contribuindo para a valorização das bibliotecas como espaços de conhecimento e acesso à informação.

Requisitos e inscrição

Podem se candidatar estudantes de graduação ou pós-graduação da Unicamp vinculados aos institutos de Artes (IA), Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), Estudos da Linguagem (IEL) ou Educação (FE).

Os interessados devem enviar:

Carta de apresentação (2 páginas, fonte 12) com justificativa de interesse e relação do projeto com sua pesquisa;

Currículo Lattes atualizado;

Termo de anuência do orientador (para pós-graduandos).

Os documentos devem ser encaminhados para bora@unicamp.br com o assunto "Processo seletivo bolsistas SimBORA". Os pré-selecionados passarão por entrevista, e o resultado final será divulgado por e-mail.

Mais informações: bora@unicamp.br
Coordenação: Rodrigo Camargo de Godoi (IFCH), Danielle Thiago Ferreira (BORA) e Isabella Nascimento Pereira (BORA).

 

Consulte o edital completo aqui.