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O tema desta exposição é a contestação da ordem monárquica no Brasil. Temos de começá -la definindo rigorosamente o seu objeto. O que foi à ordem monárquica no Brasil? Se quisermos responder à essa pergunta, não devemos tomar à expressão "monarquia" numa acpção restrita . Nessa acepção, "monarquia" e sinônimo de modo de investidura do chefe de Estado, fundado no critério dinático, e opões -se portanto a república" num sentido restrito isto é, a liquidação do critério hereditário de definição do chefe de Estado.

Ora, o modo dinástico de investidura do chefe de Estado foi, sem dúvida, um dos aspectos da ordem monarquíca  no Brasil, mas não foi como veremos a aseguir - o seu aspecto mais importante.

Também poderíamos ser tentados, apoiando - no na literatura de propaganda republicana do século XIX,  a identificar a ordem monárquica a uma forma particular de Estado o absolutismo monárquico, cuja presença , no Brasil do século XIX, seria atestada pela considerável ascendência do Executivo monárquico(poder moderador e Conselho de Estado) sobre o Parlamento (Câmara e Senado impreriais) . Sem dúvida, a crítica à chamada ditadura do Poder Moderador e do Conselho de Estado"visava um outro aspecto real da ordem monárquica no Brasil.

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As bases sociais das novas centrais sindicais brasileiras tem como objeto a compreensão de quatro das novas centrais surgidas depois de 2008: CSP-Conlutas; Intersindical, CTB e UGT. Andréia Glavão, Paula Marcelino e PAtricia Vieira Trópia, estudiosas e especialistas dos temas do trabalho e do sindicalismo no Brasil, brindam-nos com uma pesquisa sociológica extremamente acurada, na melhor tradição dos estudos de sindicalismo em nosso país, procurando desvendar, por meio de larga pesquisa quantitativa, as bases sociais dessas novas instituições sindicais. PAra as autoras não seria suficiente a análise do discurso dos dirigentes dessas instituições sindicais; seria importante levar em conta suas bases sociais para verificar o modo pela qual se estabelece a representação. O resultado desse esforço de pesquisa é um livro que vem preencher uma importante lacuna nos estudos de sindicalismo no Brasil e que traz ao leitor informações extremamente úteis. Quem são os representantes por cada nova central? Quais são as suas bases sociais? Quais as concepções que elas expressam sobre o modelo sindical brasileiro e em que medida o perfil, tanto social quanto político-ideológico, influenciaria as concepções desses setores no atual cenário político brasileiro? São essas as perguntas que a obra tentará responder.

Sumário

Capitulo um - O campestre

1.2 - Rituais e religiosidade

Capitulo dois - O benzimento no fluxo ou os fluxos do benzimento

2.1 - "Eu benzo, quem cura é Deus"

Capitulo três - Aflição, cura e experimentação popular

3.1 - As coisas

3.2 - Remédios da natureza, conhecimento popular

Capitulo quatro - A fé que move montanhas