Pular para o conteúdo principal
Produção Acadêmica

ENQUANTO HOUVER RACISMO, NÃO HAVERÁ AGROECOLOGIA

Tipo: Produção Bibliográfica
| Ano: 2023

Resumo

Quando iniciei essa pesquisa, meu olhar estava focado estudar como a perspectiva do feminismo impacta no papel das mulheres no campo da agroecologia, meu olhar não enxergava a diversidade de feminismos, de mulheres e nem de agroecologias. Por isso, durante a escrita desse texto, fui levada a refletir sobre “o que é agroecologia? O que me elucidou diversas contradições existentes nesse campo epistemológico. As práticas agroecológicas reconhecidas como exitosas, muitas vezes reproduzem as desigualdades que impossibilitam as mudanças sociais estruturais que a própria agroecologia preconiza. A minha vivência como mulher negra dentro dos espaços acadêmicos e de militância foi o ponto principal para compreender que a diversidade e universalização não poderiam ser ignoradas no momento da construção desse estudo. Assim o maior objetivo desse trabalho é pensar os enfrentamentos a partir da intelectualidade não branca, mais especificamente a partir da intelectualidade das mulheres negras. Pretendo analisar como as estratégias feministas transformam o conceito do que é agroecologia, mas transcende a bolha feminista e atinge mulheres não brancas e homens não brancos. As análises aqui apresentadas, foram retiradas da minha tese de doutorado que se encontra em fase final se elaboração e como processo metodológico foi utilizada o levantamento bibliográfio buscando autores e autoras que trabalham com a perspectiva de raça no meio rural, além de pesquisa de campo realiza em agosto de 2022, no estado do Rio Grande do Sul envolvendo 4 comunidades quilombolas localizada na região de Pelotas.

Membros

Marilda Aparecida de Menezes
VIVIAN DELFINO MOTTA