O STATUS E ESCOPO TRANSCENDENTAL DA CRÍTICA DA RAZÃO PURA

Esta tese sustenta que a Crítica da Razão Pura tem um status geral e um específico. Seu status geral é o de uma de metafísica concebida como crítica transcendental e visa a execução de um duplo escopo geral e um específico. Os escopos gerais são: um avaliatório das faculdades da razão e outro propedêutico ao sistema da razão pura, que é composto de varias ciências metafísicas. A execução destes escopos gerais é visada por todas as seções da obra. O escopo específico é: a realização de uma teoria acerca dos objetos em geral de uma intuição empírica. A execução deste escopo é visada pela seção da Estética Transcendental e da Analítica Transcendental. Sustenta-se que essa ontologia, contudo, não é apresentada em sua integralidade, e deverá ser completada e reexposta por ocasião da elaboração do sistema da razão pura, ao qual a Crítica da Razão Pura é propedêutica, como uma das ciências metafísicas que constituem a Metafísica da Natureza. A execução desse escopo específico nestas seções concede à obra o status específico de uma filosofia transcendental concebida como ontologia. Para alcançar o nosso objetivo, primeiro realizaremos uma avaliação das interpretações mais significativas, segundo, tomaremos posição diante delas e, terceiro, demonstraremos a nossa hipótese desde a própria obra kantiana.

Data da defesa: 
segunda-feira, 30 Setembro, 2019 - 17:00
Membros da Banca: 
Presidente Prof. Dr. Daniel Omar Perez IFCH / UNICAMP
Membros Titulares Dr. Jorge Vanderlei Costa da Conceição Universidade Estadual de Campinas
Dr. Antonio Florentino Neto Universidade Estadual de Campinas
Dra. Suze de Oliveira Piza Universidade Federal do ABC
Dr. Fabio Cesar Scherer Universidade Estadual de Londrina
Membros Suplentes Prof. Dr. Enéias Junior Forlin IFCH / UNICAMP
Prof. Dr. Lauro José Siqueira Baldini IEL / UNICAMP
Dr. Aguinaldo Antonio Cavalheiro Pavão Universidade Estadual de Londrina
Programa: 
Nome do Aluno: 
Luis Cesar Yanzer Portela
Sala da defesa: 
Sala de Defesa de Teses II