RICHARD WAGNER O MÚSICO ESTETA A PARTIR DA FILOSOFIA SCHOPENHAUERIANA

Richard Wagner é conhecido por revolucionar a história da ópera. Quando discorremos sobre Wagner, se quisermos realizar um trabalho minucioso, faz-se necessário abordá-lo em duas áreas, a saber, a música e a filosofia. A primeira, devido sua obra musical, fica óbvio o quanto devemos nos preocupar e analisar suas óperas, ou como ele mesmo a nomeou, drama wagneriano. Já a segunda, foi aos poucos sendo inserida tanto em sua vida quanto em seus escritos estéticos, cartas e composições, ou seja, a necessidade de desenvolver algo que nenhum outro compositor exerceu na história da música o levou a se dedicar a filosofia. A tese em questão mostra o caminho que Wagner percorreu até chegar à obra que marcou sua mudança composicional, mostrando como a filosofia pode ser trabalhada em conjunto com a música, mais especificamente com o drama. Nomes importantes fizeram parte desta trajetória, alguns deles não poderiam ser esquecidos, músicos, filósofos, literários, críticos, todos, sem exceção, de alguma forma tiveram sua porcentagem na formação filosófica de Wagner. Estes nomes serão apresentados e analisados com cuidado para firmar sua importância para Wagner. Tristan und Isolde será a o drama wagneriano que nos servirá para expor a filosofia da música, a negação e a afirmação da vida, sendo possível apenas através da filosofia que Wagner se apropriou, pois esta filosofia fez dele um schopenhaueriano, da mesma forma que já se entendia como um beethoveniano. Arthur Schopenhauer é o filósofo central da nossa pesquisa, tal como Tristan und Isolde é a afirmação filosófica schopenhaueriana em forma de drama aos olhos de Richard Wagner.