Este trabalho consiste em uma investigação acerca da pluralidade de concepções de cidade em diferentes momentos da história de Belo Horizonte, bem como das operações memorialísticas sobre esses processos. A pesquisa tem como ponto de partida a proposição de um estudo acerca da modernização do Estado de Minas Gerais e do impacto desse processo na formação de uma sensibilidade em relação à transformação urbana, cultural e social da vida na nova localidade. A investigação perseguiu a necessidade de problematizar a afirmação de que a cidade foi concebida a partir da importação de modelos para construir uma leitura alternativa da posição de técnicos, intelectuais e políticos na construção de discursos sobre a modernização do Estado de Minas Gerais, processo que ganhou força com a construção de Belo Horizonte. Objetivou-se a construção de uma análise que parte de uma perspectiva transnacional da história. Para tanto, consideram-se a articulação em torno da memória nas comemorações do centenário da Capital, a circulação de ideias e construção de narrativas sobre o espaço e as leituras possíveis sobre o processo entre a construção de Belo Horizonte e de Brasília. Priorizaram-se a análise de fontes diversificadas, como a documentação administrativa da Capital e do Estado, a produção de intelectuais e políticos sobre a modernização de Minas Gerais, a produção literária e o material técnico e administrativo referente ao período entre 1897 e 1961.
Prescrições para o futuro: Belo Horizonte entre processos de modernização
Data da defesa:
terça-feira, 26 Junho, 2018 - 12:00
Membros da Banca:
Maria Stella Martins Bresciani - Orientadora (UNICAMP)
Josianne Frância Cerasoli (UNICAMP)
Renata Baesso Pereira (PUCCAMP)
Fernando Atique (UNIFESP)
Ângelo Bertoni (Aix-Marseille Université)
Programa:
Nome do Aluno:
Carlos Alberto Oliveira
Sala da defesa:
Sala de videoconferência da FEC
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