Apresentarei nesta dissertação duas teorias que delimitam de formas diferentes a intrusão contextual no conteúdo semântico de uma sentença: minimalismo semântico e contextualismo. Logo após, apresento um certo tipo de acontecimento lexical conhecido como polissemia, veremos uma possível forma de dividir os casos deste tipo de acontecimento: polissemia regular/lógica e polissemia irregular/acidental, e as formas de enxergarmos como os diferentes sentidos das palavras polissêmicas podem se relacionar. Seguirei esse caminho motivada pelo argumento de Recanati (2017, 2019) que sugere que a mera existência de palavras polissêmicas na nossa comunicação torna o minimalismo semântico uma teoria inviável e faz do contextualismo uma teoria mais próxima de descrever o funcionamento da nossa linguagem. Ao longo de toda a dissertação, e principalmente no capítulo final, tenho como objetivo argumentar que o minimalismo semântico tem capacidade de acomodar palavras polissêmicas em sua teoria e que o contextualismo só se aproxima de ter uma vantagem explicativa em relação ao minimalismo neste tópico se aceitarmos apenas uma visão sobre a relação entre os sentidos de uma palavra polissêmica.
Minimalismo Semântico e Polissemia
Data da defesa:
sexta-feira, 18 Novembro, 2022 - 14:00
Membros da Banca:
Presidente Prof. Dr. Marco Antonio Caron Ruffino IFCH/ UNICAMP
Membros Titulares Prof. Dr. Filipe Martone de Faria Unicamp - Universidade Estadual de Campinas
Profa. Dra. Eduarda Calado Barbosa Abath Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas - CONICET
Membros Suplentes Prof. Dr. Marcelo Esteban Coniglio IFCH/ UNICAMP
Prof. Dr. Emiliano Boccardi Universidade Federal da Bahia
Programa:
Nome do Aluno:
Mariana Teodoro Fernandes
Sala da defesa:
UNICAMP - CLE - Sala Kurt Gödel