A pesquisa tem como objetivo central compreender alguns desdobramentos do feminismo negro, a partir da construção das subjetividades de sete intelectuais negras brasileiras: Nirlene Nepomuceno (Bebel Nepomuceno), Cleusa Caldeira, Cláudia Pons Cardoso, Ana Angélica Sebastião (Angélica Basthi), Maria Isabel Assis (Mabel Assis), Ângela Figueiredo e Sônia Gomes. Há portanto, um diálogo entre as narrativas de vida, as relações de poder, seus processos de resistência e ressignificação do protagonismo desses sujeitos na construção de novas formas de ser mulheres negras num constante desterritorializa-se. Assim, procura observar quais processos permitiram esses deslocamentos para fora dos guetos, para fora do ideário de mulheres negras sexualizadas e do matriarcado da miséria. Buscou-se historicizar os processos que lhes permitiram romper as barreiras do racismo e do sexismo fazendo a ponte para a ascensão intelectual, social, política e econômica, assim como, analisar como suas narrativas de vida contribuem como parte da História e do pensamento Feminista Negro no Brasil. Dialogando com os conceitos, feminismo negro, escrita de si, desterritorialização e subjetividades em autores como Lélia Gonzalez, Claudia Pons Cardoso, Margareth Rago, Deleuze, Michel Foucault, a pesquisa situando-se nas primeiras décadas do século XXI (2000-2018), apresentando o inovador universo dessas mulheres e seus os territórios repatriados.
Link para Defesa: meet.google.com/mqe-ooet-pmx