O presente trabalho partiu da hipótese de que houve uma produção urbana característica da Ditadura Civil Militar brasileira. Dessa forma, analisam-se as de grandes obras de estrutura urbana na cidade de São Paulo como forma de construir o poder político, literal e figurativamente, no período compreendido entre 1965 e 1976, quando o país teve crescimento econômico pujante, período conhecido como “milagre econômico” (1968-1973). A pesquisa demonstra a forma como a Ditadura lidou politicamente com a cidade de São Paulo e com a relação entre o passado e a construção do futuro e a noção de progresso, por meio do estudo de caso do Minhocão e da construção das estações Tiradentes e República do metrô. A principal contribuição é compreender as marcas urbanas legadas pela ditadura em São Paulo, que se configuraram como monumentos memoriais deste período que transformou a forma de ver e viver a cidade.
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