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O presente trabalho analisa uma crítica clássica de Popper e os popperianos à teoria da ciência de Kuhn. Trata -se de uma crítica devastadora em intenção, pois pretende um efeito suspensivo contra o próprio julgamento do mérito da teoria. Segundo os autores da "ação", a teoria deveria ser descartada in limine, por negligência em relação a preliminares epistemológicos sobre a historigrafia da ciência. Em resposta, Kuhn oferece o esboço de uma epistemologia da historiografia da ciência, inteiramente desproporcional à objeção. Procuro mostrar que a questão em debate não diz respeito, na verdade, à epistemologia da historiografia da ciência, mas à própria historicidade da ciência, diante de que se opõem diretamente duas formas incompatíveis de se praticar filosofia da ciência.
Série: Primeira Versão Área de conhecimento: Filosofia Ano: 1999 Peso: 0 gramas Tamanho: 12x15 Número de páginas: 25 Arquivo digital do livro: