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O presente trabalho objetiva discutir as razões de ordem histórica e estrutural que confiram à instituição da escravidão o poder de construir -pse na principal determinação das grandes ambiguidades, dos grandes impasses morais e políticos, à trajetória do liberalismo brasileiro.
De um ponto de vista mais geral, o trabalho também pretende demostrar que a transformação nos centros desenvolvimentos do capitalismo concorrecial em capitalismo de monopólios também obstaculizava, ou até mesmo impedia, a realização de uma das principais promessas liberais, ou seja, a redução de magnitude do Estado.
Contrariamente, o que ocorreu foi a progressiva ampliação das funções do Estado, como uma exigência da "nova era burguesa".
Este processo demandou a renúncia à soberania das nações. Como se sabe, o princípio da nação forte e soberana constitue um valor caro ao liberalismo . De modo que a universalização do capital impunha às trajetórias nacionais do liberalismo severas restrições à realização de seus projetos.
Série: Primeira Versão Área de conhecimento: Sociologia Ano: 1992 Peso: 0 gramas Tamanho: 12x15 Número de páginas: 30 Arquivo digital do livro: