POÉTICAS DOCENTES - PARA MANTER VIVO O VIVO EM NÓS
Resumo
A fabulação, nos ensina Gilles Deleuze, lembra o futuro, apela à zona de vizinhança e indiscernibilidade na qual já não é possível dizer com nitidez o que as coisas são, apenas seu vir a ser. Nos colocar “entre algos” é o que as palavras que fabulam fazem, conosco e, fundamentalmente, por nós. Como proporcionar, então, por meio de sua escuta, a expansão do vivo? E como fazê-lo a partir da posição consolidada daquele que tem, nelas, sua maior capacidade de intervenção e criação de mundos – a posição docente? Partindo de algumas experimentações formativas prévias, este trabalho pretende mobilizar palavras no sentido de produzir, em ato, a possibilidade poética de uma escuta sensível. Para tanto, se utilizará da leitura de trechos de textos aliados a projeções audiovisuais, no desejo de que, a partir daí, possa-se discutir a expansão de um corpo vibrátil, sempre em preparação para as fabulações do vivo.
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