Nação e autodeterminação: o caso da Catalunha

  A pesquisa analisa de forma breve a evolução histórica dos conceitos teóricos de nação e autodeterminação, que servem de fundamentação teórica para a análise do caso catalão. O estudo utiliza uma metodologia qualitativa baseada em análise documental, acompanhando eventos históricos-chave da região catalã, assim como o estudo dos estatutos de autonomia catalães, as constituições espanholas, e pactos 6 e resoluções da ONU sobre a autodeterminação. Entre os resultados destaca um conflito com uma base história, que, embora mais intenso em alguns períodos do que em outros, aparece de forma recorrente desde o século XVII até a atualidade. Além disso, o estudo sugere que o objetivo político dos governantes catalães tem sido principalmente o autogoverno é só a partir do catalanismo político, aparece o movimento independentista no começo do século XX, tendo ganhado relevância com o tempo, principalmente nas últimas duas décadas por fatores políticos e econômicos concretos. Por fim, a pesquisa analisa as possibilidades do território se autodeterminar e conclui que é muito improvável que, no contexto atual, a Catalunha consiga o direito à autodeterminação, tanto por meio de um consenso com o Estado Espanhol, quanto por meio de intervenções ou mediações internacionais.

Data da defesa: 
quarta-feira, 16 Abril, 2025 - 14:00
Membros da Banca: 
Eduardo Barros Mariutti (presidente) - Unicamp
Fábio Pádua dos Santos - titular externo
Thiago Fernandes Franco - titular extero
Carlos Alberto Cordovano Vieira - suplente externo
Alcides Eduardo dos Reis Peron - suplente externo
Nome do Aluno: 
Gerard Tintoré Lecha
Sala da defesa: 
Remota