Marreteiros e CPTM: entre a garantia e o fim do trabalho informal nas linhas de trens

A presente dissertação tem como tema o trabalho desenvolvido por trabalhadores dentro dos vagões de trem. É dentro da informalidade que esses sujeitos asseguram a renda para sobrevivência familiar, fazendo extensas horas de trabalho. Como o trem aglomera um significativo número de pessoas, passa a ser um espaço com a possibilidade de obter renda, no qual coexistem pedintes e trabalhadores que exercem as mais diferentes atividades, desde a venda de produtos até trabalhadores da cultura que dançam, recitam poesias, tocam instrumentos e cantam. Nossa pergunta de partida é a seguinte: como e de que maneira o trabalho informal praticado nos trens pelos marreteiros ajuda a compreender as dificuldades de organização coletiva no contexto neoliberal? Diante disso, nossos objetivos são: a)analisar se existe alguma forma de organização coletiva dos trabalhadores informais do trem e se os sindicatos ou outros movimentos sociais procuram organizá-los de alguma forma; b)compreender as condições de vida desses trabalhadores e sua relação com o transporte público; c) identificar as estratégias e táticas institucionais utilizadas pela empresa operadora do transporte público da cidade para fazer frente à presença de trabalho informal em seus espaços. A abordagem que orienta a análise leva em conta as categorias de classe, raça, gênero e a bibliografia sobre trabalho informal. A pesquisa de campo compreende técnicas de observação direta e entrevistas semiestruturadas.

Data da defesa: 
sexta-feira, 28 Junho, 2024 - 14:00
Membros da Banca: 
Profa. Dra. Andreia Galvão (Presidente) - IFCH/UNICAMP
Profa. Dra. Angela Maria Carneiro Araújo - IFCH/UNICAMP
Prof. Dr. Bruno José Rodrigues Durães - UFRB
Nome do Aluno: 
Laís da Silva
Sala da defesa: 
Sala Multiuso