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Descrevendo a luta dos trabalhadores no início do século pela jornada de trabalho diária de oito horas, Josué Pereira da Silva apresenta uma sutil reflexão sobre a concepção de trabalho na sociedade paulista da época. Na sua investigação, o autor vai buscar as origens da divisão das 24 horas do dia em três partes (que resultaram na célebre “oito horas de trabalho, oito horas de lazer e oito horas de sono”) na mitologia grega antiga, passando pela Idade Média, até chegar a organização do tempo segundo os moldes da Revolução Industrial. Ao fazer esta contextualização do debate em torno das oito horas de trabalho entre 1906 e 1932 em São Paulo – onde são introduzidos, além da visão dos trabalhadores, o ponto de vista dos capitalistas e deputados – este livro proporciona ao leitor acompanhar a história da disciplina social do tempo, elemento fundamental para compreensão de nossa sociedade contemporânea.
Série: Consignados Docentes IFCH Área de conhecimento: História, Sociologia Ano: 1996 Peso: 180 gramas Tamanho: 10,5x18 Número de páginas: 227 Arquivo digital do livro: Arquivo indisponível Resumo do livro: Arquivo indisponível