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A hipótese central que nos levou a pesquisar o mercado urbano de escravos, tendo como campo de estudo a cidade paulista de Campinas, na segunda metade do século XIX, foi construida a partir da verificação da existência de uma possível estrutura diversificada desse mercado sobretudo para os escravos não qualificado  e para aqueles que ainda que não tivessem atingido plenamente a sua etapa de idade produtiva ou ao contrário já a tivessem cumprido, uma vez que o desgaste médio de vida era relativamente rápdo. Em ambos os casos eram depreciados, ocorrendo para os mais idosos, na maioria dos casos, uma curva descendente.

São portanto em príncipio, as crianças e as mulheres com filhos, bem como os idosos, que como escravo são mobilizados pelas classes populares num ativo mercado marginal, sobretudo antes da extinção do tráfico e possivelmente, durante a grande imigração.