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Este texto é parte de um trabalho em andamento, sobre antropólogas e antropologia no Brasil, e trata de três romances dos quais são personagens, centrais ou secundarias, três mulheres que, em maior ou menor grau, contribuiram para uma definição da antropologia no país.

Convém dizer desde logo que não me interessei pelas personagens a partir dos romances: ao contrário, eles me foram sendo indicados a partir de meu interesse pelas personagens.

A primeira delas, a professora Leolinda Daltro que é também a única cujo estudo pude desenvolver ,era um enígma há muito tempo. No fim dos anos setenta li muito os cronistas cariocas para uma outra pesquisa e vez por outra algumas personagens femininas citadas me intrigavam. Leolinda era também mencionada por Franscisco de Assis Barbosa, em A vida de Lima Barreto, como criadora do Partido Republicano Feminino e defensora do Ensino obrigatório do tupi nas escolas primárias.