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Não é fácil avaliar uma biografia como a escrita por Peter Gay. Parece-me que o melhor meio é não se impressionar com o fenômeno cultural, a biografia definitiva de Freud, e procurar medí-la a partir dos seus próprios parâmetros . Para tanto contamos com uma outra obra de Gay, Freud para Historiadores na qual ele estabelece o que deve ser uma biografia psicanálitica . Ele acredita que para realizá-la, o históriador deve combinar a vida sobre a qual escreve com um comprometimento com meio social relevante uma sensibilidade informada e treinada sobre os mundos nos quais o seu objeto viveu.