Sobre a Revista

Foco e Escopo

A Teoria Crítica se apresenta como um campo consolidado no ambiente acadêmico brasileiro, ao oferecer pesquisas e debates sobre os mais diferentes temas, servindo muitas vezes de intersecção entre diferentes áreas do conhecimento, tais como filosofia, sociologia, economia, psicanálise, história e estética. Apesar disso, ela ainda carece de uma revista no Brasil que tenha como objetivo a tematização de seu conteúdo próprio. O propósito da Dissonância: Revista de Teoria Crítica é ocupar exatamente essa lacuna. Ela se apresenta como uma plataforma para a disponibilização da produção atual e como fórum de debates sobre temas históricos e contemporâneos.

Quando se pergunta o que é Teoria Crítica, é possível encontrar os mais diferentes sentidos dessa expressão na história das ciências humanas e da filosofia. De modo geral, a Dissonância: Revista de Teoria Crítica pretende contribuir com aquele sentido vinculado ao trabalho interdisciplinar realizado em torno do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, capitaneado por Horkheimer durante a primeira metade do século XX. No entanto, ela não pretende se restringir ao diálogo com as produções deste período ou deste instituto, mas estimular toda produção que não pretenda meramente descrever o funcionamento e as características fundamentais da sociedade moderna capitalista, e sim realizar um diagnóstico de tempo presente e uma crítica da situação social vigente.

A meta dos mais diferentes modelos críticos é apontar para tendências de superação das formas de dominação existentes ou de resistência a elas. Essas linhas gerais do sentido de teoria crítica a que a revista pretende se filiar indicam que para cada momento histórico, para cada consórcio disciplinar e, muitas vezes, para cada autora e autor que se reivindica da Teoria Crítica, há um diagnóstico de tempo e um modelo crítico específico. Ao longo da segunda metade do século XX e início do XXI, novas gerações de pesquisadoras e pesquisadores, não apenas filiados ao Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, como também de outros centros de pesquisa e de outras universidades, estimularam e estimulam novas pesquisas e novos diagnósticos de tempo presente, ora estudando ou atualizando os modelos críticos já existentes, ora produzindo novos modelos. Esses últimos, em sua grande parte, não perdem de vista a produção científica mais atual das diversas áreas do conhecimento, pois a Teoria Crítica não pretende concorrer com as teorias tradicionais, mas tomá-las como ponto de partida. É dessa disposição para o avanço de outras disciplinas que surge sua verve interdisciplinar.

Dissonância: Revista de Teoria Crítica procura contribuir e incentivar a continuação e o crescimento desta abordagem, além de estimular a produção de diagnósticos de tempo presente das mais diversas situações sociais. Assim, o objetivo da revista é publicar artigos e pesquisas acadêmicas com alto rigor científico e filosófico, bem como traduções, entrevistas e resenhas que se relacionam com conceitos e pesquisas que se mostram relevantes para a Teoria Crítica.

Processo de Avaliação pelos Pares

Submissões são aceitas independentemente da titulação dos autores, desde que se enquadrem no escopo temático da revista, obedeçam as diretrizes gerais e atendam a um padrão mínimo de qualidade, o que é avaliado internamente pela Comissão Editorial em uma triagem inicial.

Utilizamos a ferramenta Turnitin para fazer checagens contra plágio.

Tendo sido aprovada na triagem interna, a submissão é então encaminhada para uma avaliação externa por pareceristas ad hoc (acadêmicos brasileiros e estrangeiros especialistas no tema em questão, possuindo diploma de Doutorado – ou no mínimo, Mestrado – na área). A avaliação das contribuições é duplo-cega, isto é, tanto os autores quanto os avaliadores de um texto permanecem anônimos uns para os outros.

Cada artigo geralmente é submetido a dois ou mais (mas sempre ao menos a um) pareceristas ad hoc, que podem negar ou aceitar a publicação do artigo, bem como solicitar alterações e aceitar a publicação desde que sejam atendidas as recomendações sugeridas no parecer.

Em todos os casos, a decisão final cabe à Comissão Editorial e, quando aplicável, aos editores do dossiê.

Periodicidade

A revista é publicada anualmente.

AOP – Advance Online Publication (Publicação Online Avançada):

O sistema AOP é utilizado para contribuições que sejam finalizadas antes que o volume correspondente esteja pronto em sua totalidade.

Na versão em AOP, as páginas do texto são numeradas de 1 até o número da página final. O texto será incluído como parte do próximo volume, quando este for lançado em sua totalidade. Nesta ocasião, o texto ganhará nova versão indicando o volume, o número e a numeração de páginas correspondentes, sem qualquer alteração no seu conteúdo. 

O objetivo da modalidade AOP é acelerar a publicação de submissões aprovadas, que ficam disponíveis imediatamente após a conclusão do processo editorial, sem necessidade de aguardar a finalização dos demais textos que comporão a versão final do volume em questão.

Observação: utilizamos a nomenclatura "Advance Online Publication" ("Publicação Online Avançada") em lugar de "Ahead of Print", que é mais comum, porque a Dissonância, sendo uma revista eletrônica, não conta com versão impressa.

Política de Acesso Livre

Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento. Adotamos a licença Creative Commons (BY-NC-SA) e todos os autores e tradutores permanecem com os direitos autorais das publicações.

Avaliação da revista

A Dissonância está no extrato B1 do Qualis da CAPES (quadriênio 2017-2020) nas seguintes áreas: Ciência Política e Relações Internacionais, Direito, Educação, Filosofia, História, Interdisciplinar e Sociologia.