Cogito, ergo sum: Inferência ou Performance?

Autores

  • Jonathan Alvarenga Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Resumo

COGITO, ERGO SUM como um problema. A fama (alguns prefeririam dizer
a notoriedade) do dito cogito, ergo sum cria a expectativa de que a produção acadêmica
tenha, há longa data, exaurido o que aí interessasse histórica ou tematicamente.
Uma leitura da literatura relevante, contudo, falha em satisfazer essa expectativa.
Depois de centenas de discussões sobre o famoso princípio de Descartes, nós ainda
não parecemos ter um meio de expressar tal insight em termos que seriam geral e
precisamente suficientes para capacitar-nos de julgar a validade ou a relevância das
consequências que se desenham a partir disso. Trinta anos atrás, Heinrich Scholz
escreveu que não permanecem muitas questões importantes, ainda não respondidas,
direcionadas ao dito cartesiano, mas que permanecem importantes questões ainda
não perguntadas. Mesmo depois de importantes escritos sobre o tema, a situação
ainda parece essencialmente a mesma até hoje.

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Publicado

2021-06-28

Como Citar

Alvarenga, J. (2021). Cogito, ergo sum: Inferência ou Performance?. Modernos & Contemporâneos - International Journal of Philosophy [issn 2595-1211], 5(11). Recuperado de https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/modernoscontemporaneos/article/view/4480