Taming Montaigne In A Savage Era

Domesticando Montaigne em uma Era Selvagem

Autores

  • Deborah N. Losse Arizona State University

Resumo

O presente artigo tratará das circunstâncias e fenômenos culturais que
levaram à forma muito particular - econômica e comportamental - segundo a qual
os franceses interagiram com os povos indígenas do Brasil. Uma confluência de
duas condições tornou possível a cooperação entre os normandos e os ameríndios.
Primeiramente, não podendo contar com o apoio constante da coroa francesa, os
normandos tiveram que lidar diretamente com as populações ameríndias, e para
isso, familiarizaram-se com suas culturas e línguas. Em segundo lugar, os tupinambá
reconheceram que a força podia se acumular do comércio para além do grupo
étnico. Esse ensaio vai refletir sobre as visões comuns de valor na guerra, defendidas
pelos brasileiros e aparentes nos Essais de Montaigne. Montaigne opõe o valor à
crueldade, e mostra como a França, mediante os excessos das Guerras de religião,
havia perdido o contato com o conceito de coragem, tão básico para o direito natural
tal como visto pelos tupinambá.


Palavras-chave : Montaigne, Essais, marinheiros normandos e bretões, Tupinambá,
Guerras de religião na França, canibalismo, mercantilismo

Biografia do Autor

Deborah N. Losse, Arizona State University

Diretora de Humanidades e Professora Emérita na Arizona State University.

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Publicado

2021-01-27

Como Citar

N. Losse, D. (2021). Taming Montaigne In A Savage Era: Domesticando Montaigne em uma Era Selvagem. Modernos & Contemporâneos - International Journal of Philosophy [issn 2595-1211], 4(10). Recuperado de https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/modernoscontemporaneos/article/view/4331