Leibniz e o chinês como língua universal

Autores

  • Cristiano Mahaut de Barros Barreto

Resumo

O interesse de Leibniz pela possibilidade de uma lingua universalis que representassediretamente o pensamento somou-se à introdução na Europa dos primeiros detalhes, ainda queescassos, sobre a exótica língua chinesa, para compor o fascínio do filósofo alemão sobre a China. Aintrincada história da língua chinesa falada e escrita, na Europa, tem em Leibniz um protagonista,situado em um momento crucial para a proto-sinologia, no final do século XVII, ao mesmo tempoem que a admiração europeia pela China, por sua história e sua cultura abre, progressivamente, espaço para a decepção e para a crítica. A releitura de Leibniz das ideias de personagens tão dísparescomo Athanasius Kircher, Andreas Müller e Joachim Bouvet dá indícios de sua complexa relaçãocom a língua chinesa que deixará uma herança duradora nas representações da cultura chinesa noimaginário europeu.O interesse de Leibniz pela possibilidade de uma lingua universalis que representasse
diretamente o pensamento somou-se à introdução na Europa dos primeiros detalhes, ainda que
escassos, sobre a exótica língua chinesa, para compor o fascínio do filósofo alemão sobre a China. A
intrincada história da língua chinesa falada e escrita, na Europa, tem em Leibniz um protagonista,
situado em um momento crucial para a proto-sinologia, no final do século XVII, ao mesmo tempo
em que a admiração europeia pela China, por sua história e sua cultura abre, progressivamente, espaço para a decepção e para a crítica. A releitura de Leibniz das ideias de personagens tão díspares
como Athanasius Kircher, Andreas Müller e Joachim Bouvet dá indícios de sua complexa relação
com a língua chinesa que deixará uma herança duradora nas representações da cultura chinesa no
imaginário europeu.

Biografia do Autor

Cristiano Mahaut de Barros Barreto

Doutor (2015) na área de Estudos da Linguagem pela PUC-RJ, em estágio de pós-doutorado na UFF-Niteroi, atuando principalmente  em: história das ideias linguísticas, filosofia oriental, filosofia da linguagem e chinês.

Downloads

Publicado

2018-03-03

Como Citar

Barreto, C. M. de B. (2018). Leibniz e o chinês como língua universal. Modernos & Contemporâneos - International Journal of Philosophy [issn 2595-1211], 1(1). Recuperado de https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/modernoscontemporaneos/article/view/3044