A ALN e Cuba: apoio e conflito

Autores

  • Denise Rollemberg Universidade Federal Fluminense

Resumo

A partir de 1967, Cuba elegeu Carlos Marighella como o principal nome da revolução no Brasil e a organização que criara, a ALN, a mais bem preparada para desencadeá-la. Tanto entre a esquerda como entre a direita, sempre houve uma espécie de mística em torno das relações dos dirigentes revolucionários que receberam apoio de Cuba e, em particular, de Marighella com Cuba. No entanto, ao pesquisar o apoio de Cuba à luta armada no Brasil, em três momentos, ficou claro que suas relações com Marighella e a ALN não eram sem tensões e conflitos. E as contradições jamais foram resolvidas, mesmo depois da morte do dirigente, que culminou num dos episódios mais trágicos da história da luta armada no Brasil: a volta de militantes do chamado III Exército da ALN. O texto tem como objetivo, portanto, a divulgação de algumas entrevistas editadas, nas quais as relações de apoio e conflito entre Cuba e a ALN aparecem. PALAVRAS-CHAVE Revolução; Luta armada; Vanguarda; Guerrilha; Cuba

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Publicado

2010-10-07

Como Citar

Rollemberg, D. (2010). A ALN e Cuba: apoio e conflito. Cadernos AEL, 8(14/15). Recuperado de https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2496

Edição

Seção

Artigos