Lamarca e Iara

Autores

  • Alex Barros Cassal Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo

Em 17 de setembro de 1971, após uma caçada brutal pelo sertão nordestino, o capitão da guerrilha, Carlos Lamarca cai metralhado pela repressão. Iara Iavelberg já estava morta, depois de ser encurralada em seu aparelho em Salvador. Eles pegaram em armas, ousaram lutar contra a ditadura, enfrentaram a destruição. Eles foram revolucionários e afirmaram-se no imaginário da sociedade brasileira como um símbolo de contestação, isolamento e morte. No calor da revolução que incendiava o mundo nos anos 60 e 70, paixão e política eram quase sinônimos. E foi misturando estes dois elementos voláteis que Lamarca e Iara se encontraram e se amaram nos subterrâneos da guerra secreta no Brasil. Talvez não tenham conseguido mudar o mundo da maneira que desejavam, mas transformaram radicalmente a si próprios.

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Publicado

2010-10-07

Como Citar

Cassal, A. B. (2010). Lamarca e Iara. Cadernos AEL, 8(14/15). Recuperado de https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/ael/article/view/2493

Edição

Seção

Artigos